Gestão

O papel do comitê de crise além da pandemia

No Gi Group, esse grupo tem forte impacto para manter a produtividade

Proteger a saúde dos colaboradores, clientes, candidatos e parceiros e, ainda, blindar os negócios dos impactos da pandemia do coronavírus são as principais preocupações das companhias neste momento, inclusive da Gi Group, multinacional italiana de recursos humanos. Por meio de um comitê de crise, reunindo heads de todos os departamentos, das 17 filiais espalhadas por 11 estados brasileiros e da matriz, a companhia tem enfrentado os desafios de mercado e conseguido manter a produtividade com todos os cuidados necessários para evitar a propagação da doença que vem assolando o mundo.

O comitê foi criado no início de março, assim que foi decretada a quarentena. E ele tem como finalidade conectar todos os líderes da empresa para discutir e compartilhar problemas e informações de maior relevância com máximo de clareza e objetividade, para que não haja nenhuma falha de comunicação e, assim, garantir a melhor tomada de decisões, bem como colocar em ação as melhores práticas para contornar a crise com mais eficiência.

Manter funcionários informados

Durante os primeiros dois meses, reuniões virtuais diárias passaram a ser a rotina dos heads das áreas de backoffice, dos departamentos de apoio e das unidades de negócios. “Quando todas as áreas são incluídas no comitê é possível ter uma visão holítisca da empresa. E isso dá a chance de qualquer gestor dizer o que não funciona bem em seu departamento, as possíveis limitações técnicas e geral para implementação de uma determinada decisão sugerida pelo grupo e, com isso, podemos buscar alternativas mais acertadas de acordo com o cenário”, explica João Dantas, gerente executivo de recursos humanos da Gi Group.

O comitê conecta todos os líderes para discutir e compartilhar problemas e informações de maior relevância com máximo de clareza e objetividade

Atualmente, as reuniões são realizadas três vezes por semana e têm sido fundamentais para manter os gestores que estão em home office informados sobre o status da empresa em relação aos colaboradores em férias, quantidade de funcionários que estão trabalhando remotamente e nos escritórios, o cenário da pandemia em diferentes estados em que atua, entre outros. “Além dos líderes, temos o apoio dos business partners, que são os braços do RH, que nos aproximam de cada unidade de negócio. Eles nos ajudam a colocar em prática as decisões tomadas no comitê”, afirma Dantas.

Dar respostas rápidas

Além disso, a empresa realiza reunião virtual semanal com gerentes de RH de todas as filiais do mundo e com o head da matriz na Itália, para comunicar novas diretrizes diante da quarentena, compartilhar as boas práticas na condução da crise e o cenário da pandemia em cada país. A pauta inclui além das medidas de cuidado com os colaboradores, candidatos e clientes, os impactos da quarentena nos negócios e alternativas para driblar e minimizar a crise.

Segundo Dantas, o comitê de crise tem permitido dar respostas rápidas e cruciais para proteger todas as pessoas envolvidas em processo de seleção, profissionais contratados e equipes terceirizadas que prestam serviços junto aos clientes, buscar oportunidades no mercado e desenvolver soluções alinhadas com o atual momento. “Estamos com cerca de 90% dos funcionários trabalhando em casa. E o comitê tem sido uma ferramenta importante para manter as áreas integradas e manter um gerenciamento efetivo e de qualidade de toda a equipe”, conclui.

Compartilhe nas redes sociais!

Enviar por e-mail