Crédito: iStockphoto |
Uma pesquisa realizada pela Efix, empresa especializada em soluções de gestão e desenvolvimento de pessoas, com cerca de 10 mil pessoas em diferentes níveis hierárquicos da área de RH de empresas nacionais e multinacionais criou um mapa das tecnologias e ferramentas utilizadas pelo RH brasileiro. Nesse estudo, constatou-se que os profissionais de RH elegeram os serviços de gestão de performance (66%), planejamento de carreira e sucessão (59%) e treinamento e desenvolvimento (75%) como as três principais áreas de desenvolvimento para os próximos dois anos.
A crescente demanda nessas três áreas de atuação se dá devido à exigência de uma área de recursos humanos mais atuante, e que traga informações de relevância para o negócio, além da importância de se trazer dados que auxiliem na tomada de decisão. Isso se tornou mais viável após as novas tecnologias como é o caso do big data, que passou a ser uma realidade para o negócio.
No que tange ao uso de ferramentas e tecnologias em Recursos Humanos, a pesquisa revelou a adoção massiva de ferramentas para execução da folha de pagamento (85%), controle de frequência (68%) e recrutamento e seleção (48%). Os serviços menos utilizados pelo RH foram os serviços de planejamento de carreira e sucessão (26%), self service (21%) e gestão de performance (21%).
Se a gestão do desempenho é um desejo e uma necessidade para o RH, o aprimoramento do próprio processo e a identificação da ferramenta como estratégica, isso ainda não está claro nas empresas consultadas. No total, 52% das empresas ouvidas declararam utilizar alguma ferramenta de gestão. Isso mostra a preocupação do gestor brasileiro em implementar e sistematizar a gestão do desempenho – um avanço para o RH, que tem deixado para trás sua característica operacional.
No que tange às melhorias trazidas pelas ferramentas de gestão de desempenho, ao menos 74% das empresas que responderam à pesquisa declararam que a utilização das mesmas trouxe melhorias significativas à produtividade e ao desempenho, e apenas 26% disseram não ter notado qualquer melhoria na performance da organização.
Já entre os investimentos em recursos humanos, a pesquisa trouxe uma realidade que é comum à maioria dos gestores: a escassez de recursos para investimentos em RH. As recentes crises internacionais, aliadas ao baixo crescimento econômico, obrigou as empresas a sacrificarem seus recursos nas áreas que não estão diretamente ligadas à condução e execução do negócio.