Este é o quarto ano consecutivo em que o Grupo Marista é reconhecido pelo programa de certificação Top Employer. A empresa, com 12 mil colaboradores por todo o Brasil, segue sendo a única do setor de educação no pool certificado e ficou entre as 10 melhores, considerando as melhores práticas de recursos humanos avaliadas entre as certificadas.
Para a companhia, a certificação constitui uma oportunidade de melhorias.”Os relatórios gerados no processo de certificação permitem saber se a gente está no caminho certo”, entende o diretor de Pessoas e Cultura do Grupo Marista. “Nossa equipe de cada área se debruça sobre os resultados e faz um plano de ação para melhorar aquilo em que a gente precisa avançar.”
A adesão ao Top Employer permite, ainda, um networking entre as certificadas, lembra o gestor, certo de que essa troca contribui para a revisão constante das políticas empresariais e de recursos humanos. “Somos medidos pela mesma régua que avalia as melhores empregadoras no mundo inteiro”, lembra o executivo.
Transformação cultural
Entre as políticas em que a empresa se destaca está o alinhamento entre a estratégia de negócios e a estratégia de pessoas. “Aqui a gente vê a alta liderança participando ativamente desses temas e dos principais projetos da organização”, ressalta Figueira Neto, sobre o que ele acredita ser o diferencial para estar no destaque.
Os programas de desenvolvimento, desde gestão de desempenho, carreira e aprendizagem, além do processo de digitalização da empresa e o ambiente de trabalho, também receberam alta pontuação durante a avaliação para o certificado.
“Um dos pilares estratégicos mais importantes que a gente implementou tem a ver com tornar a organização mais ágil”, conta o executivo. Para atingir esse objetivo o entendimento foi de que era necessária uma transformação cultural.
“A área de recursos humanos liderou uma jornada de evolução cultural. Esse processo definiu as novas competências que seriam necessárias para o futuro”, prossegue Figueira Neto, sobre projeto que ganhou corpo na empresa nos últimos dois anos. Isso além da digitalização e desburocratização de toda a sua estrutura.
“A mudança veio para definir, entre outras coisas, como a gente ia construir uma melhor relação entre o nosso corporativo e os nossos negócios”, recorda o gestor. A ideia foi dar mais responsabilidade à área de negócios e o corporativo ser mais um arquiteto estratégico das diretrizes.
“Se você quer uma organização mais ágil, mais leve, menos burocrática, tem que dar mais autonomia, mais empoderamento, revisar a sua estrutura organizacional”, enfatiza o diretor de Pessoas e Cultura do Grupo Marista.