Muitos gestores se sentem perdidos na hora de traçar um plano de Diversidade e Inclusão (D&I). A questão ainda se torna mais delicada quando se fala de traçar (e cumprir) metas. Optar por uma consultoria pode ser uma solução, a ser encarada não como um gasto, mas, sim, como um investimento, com retorno certo – empresas diversas e inclusivas apresentam ganhos consideráveis em receitas e produtividade.
Painel do 2º Fórum Melhor Diversidade e Inclusão, promovido pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação, discutiu formas de planejar a D&I com a ajuda desses serviços, na presença de Beatriz Semeghini, Gerente de Cultura, Comunicação Interna e ESG da Alelo Brasil; Carolina Prado, Head de Comunicação da Intel e Líder Comitê de D&I da Intel, e Maurício Pestana, CEO da Revista Raça e autor do livro “A empresa anti-racista”. Os especialistas contaram como suas empresas atuam e debateram suas visões acerca da ajuda terceirizada.
“O que se aprende no ambiente de trabalho se reflete na sociedade”, entende Beatriz, da Alelo. O trabalho bem feito de inclusão e diversidade tem alto impacto e merece ser feito com dedicação, mas muitas vezes ocorre sem a atenção integral dos envolvidos, na base do voluntariado. Era o que acontecia na Alelo. O momento pedia a contratação de uma consultoria para que a empresa pudesse avançar em suas metas.
Os consultores antecederam a criação de área específica para o tema, conta Beatriz. Até então funcionários encaixavam o assunto entre outras demandas. Sendo assim, o trabalho da consultoria foi aprofundar-se de forma dirigida e em tempo integral sobre os dados da organização, para que esta pudesse priorizar as ações e coordenações corretas.
Já na Intel, uma empresa com presença global, uma consultoria foi chamada para auxiliar na demanda de lidar com questões culturais específicas da inclusão no Brasil, como conta Carolina. (É o caso de muitas companhias, que se deparam com uma realidade totalmente diferente de seus planos internacionais de inclusão e diversidade. Sem conhecer o cenário, não há ponto de partida para uma empresa diversa e inclusiva.)
Como tudo que envolve pessoas, a executiva destaca que o tema da inclusão e da diversidade é uma jornada sob constante avaliação da companhia. E as ações acontecem em função das metas – atingi-las é algo prioritário, não importando se por meio da própria equipe ou de ajuda externa.
Pestana, que também é consultor da área, por sua vez, lembra da pressão que existe no mercado por metas e que a consultoria pode auxiliar em planos factíveis para o seu cumprimento. Mas tornar a empresa diversa e inclusiva vai além – ponto de partida é entender que o problema da falta de diversidade é da sociedade, e que isso se refletirá de alguma maneira na companhia, ressalta o especialista.
Após essa constatação, há que se fazer um diagnóstico para que a consultoria ou a própria empresa possam se debruçar sobre os dados existentes e construir as soluç˜ões de forma colaborativa.
Para assistir ao primeiro dia do evento, clique aqui.
Para assistir ao segundo dia, clique aqui.