Gestão

ROI do bem-estar corporativo é positivo, diz estudo

99% das empresas que medem o ROI dos programas de bem-estar veem bons retornos, segundo o Wellhub

de Redação em 30 de maio de 2024

A plataforma Wellhub (anteriormente conhecida como Gympass), especializada em bem-estar corporativo, revelou, no estudo “Retorno sobre o Investimento em Bem-Estar 2024” uma visão positiva sobre os programas da área no País. Segundo o levantamento, no Brasil, 99% das empresas que avaliam o ROI de programas de bem-estar corporativo observam bons retornos. Adicionalmente, 93% dos líderes de Recursos Humanos relataram que os custos com benefícios de saúde diminuíram como resultado dos programas de bem-estar oferecidos, representando um aumento de 11 pontos percentuais em relação a 2023. Os benefícios desse investimento foram relacionados à redução de licenças médicas, menores despesas com saúde e recrutamento, juntamente com índices mais altos de retenção, aumento da produtividade e satisfação geral dos funcionários.

A pesquisa foi realizada online com mais de 2.000 diretores de recursos humanos, gerentes, vice-presidentes e líderes executivos. Cada participante representava uma organização que oferecia pelo menos um benefício geral e um de bem-estar. Os países incluídos na pesquisa foram Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Argentina, Chile, Espanha, Itália, Alemanha e México.

Investir no bem-estar corporativo, segundo o levantamento proporciona diversos benefícios para as empresas, incluindo:

  1. Aumento da produtividade dos funcionários: 99% dos líderes de RH afirmam que os programas de bem-estar contribuem para elevar a produtividade da equipe.
  2. Redução nos custos com saúde: 93% dos líderes de RH declaram que os custos com benefícios de saúde diminuíram devido aos programas de bem-estar, representando um aumento de 11 pontos percentuais em comparação a 2023.
  3. Diminuição dos dias de licença médica e absenteísmo: 95% dos líderes de RH observam uma redução no número de dias de licença médica utilizados pelos funcionários, representando um aumento de 7 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
  4. Redução nos custos de recrutamento e rotatividade: 93% dos líderes de RH afirmam que seus programas de bem-estar contribuem para reduzir a rotatividade, sendo que 91% consideram esses programas como ‘muito’ ou ‘extremamente’ importantes para a atração de talentos.
  5. Melhoria da resiliência dos funcionários: 95% dos líderes de RH destacam que os programas de bem-estar desempenham um papel ‘muito’ ou ‘extremamente’ importante no aumento da resiliência dos funcionários diante dos desafios do trabalho.

Para impulsionar a participação e o engajamento generalizado dos funcionários em relação ao bem-estar, dois fatores cruciais foram identificados:

  • Programas de bem-estar holísticos: Empresas que oferecem programas holísticos de bem-estar (com mais de quatro ofertas) e possuem altas taxas de engajamento dos funcionários têm maior probabilidade de obter retornos significativos sobre o investimento. Empresas que adotam abordagens holísticas para o bem-estar demonstraram retornos substanciais, com 24% alcançando um ROI de 150% ou mais. Em contraste, aquelas que oferecem apenas dois tipos de suporte ou menos viram retornos variando de 0% a 50%, de acordo com dados globais.
  • Envolvimento do C-Level: Existe uma correlação direta entre o nível de envolvimento da liderança de uma empresa com as iniciativas de bem-estar e as taxas gerais de participação dos colaboradores. Quando o engajamento do C-Level com os programas de bem-estar é inferior a 30%, a média de participação dos colaboradores é de 44%. Essa taxa salta para 80% quando há um engajamento do C-Level superior a 70%.

Para obter mais informações sobre o Wellhub e acessar o relatório completo, acesse o link https://bit.ly/4akGgyc.

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