Nos últimos anos, muito se tem falado sobre as transformações da tecnologia no local de trabalho e no perfil dos profissionais, e como estas mudanças impactam na produtividade e desempenho dos profissionais de diversas áreas ao redor do mundo.
Inteligência Artificial, Robótica, Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual e Realidade Aumentada são apenas alguns dos exemplos da força tecnológica capaz de redefinir comportamentos, hábitos e perfis de profissionais e empresas.
Neste contexto, a Sodexo divulga seu Relatório de Tendências Globais de Ambientes de Trabalho 2018, que aponta quais os fatores mais críticos que afetam os colaboradores e empregadores em diversos países e mostra que a inteligência coletiva, a internet das coisas e a economia compartilhada estão reescrevendo as regras do jogo, no que diz respeito ao mundo corporativo.
O levantamento funciona como uma ferramenta para os empregadores, a fim de impulsionar o sucesso de seus colaboradores, mostrando os fatores mais críticos que afetam o futuro profissional e demonstrando como uma experiência melhorada no local de trabalho é fundamental para aumentar o desempenho das empresas e, em última análise, levar a um melhor envolvimento dos colaboradores .
Para Andreia Dutra, presidente da Sodexo On-site e vice-presidente de RH da divisão no Brasil, este tipo de mapeamento do ambiente de trabalho é imprescindível para a companhia, que tem atuado continuamente para oferecer qualidade de vida em todos os seus serviços e processos internos. “Acreditamos que nossos colaboradores são a essência de nossa trajetória de sucesso e, neste sentido, compreender o ambiente de trabalho que os cerca, impulsiona nossas ações em prol do maior engajamento da equipe”, explica Dutra.
Já para Rogério Bragherolli, vice-presidente de Recursos Humanos da Sodexo Benefícios e Incentivos, o relatório é fundamental para que os líderes empresariais possam compreender os fatores que moldarão o local de trabalho do futuro. “A Sodexo investe globalmente em pesquisas que ajudam a compreender os impactos da qualidade de vida no trabalho. O estudo revela como a tecnologia e as novas gerações estão transformando a experiência dos ambientes de trabalho e revolucionando a relação entre empregador e empregado por todo o mundo. Este é o momento de reestruturar a forma como fazemos a gestão do capital humano nas organizações para fortalecer a integração da vida pessoal e profissional dos colaboradores e melhorar sua produtividade”, explica o executivo.
O relatório deste ano concentra-se em sete tópicos interligados com um tema unificador: a necessidade de inteligência coletiva em todos os espaços do local de trabalho. Os destaques do levantamento são:
Preparando-se para a Geração Z: com altas expectativas em torno da tecnologia e flexibilidade, enquanto presta muita atenção ao bem-estar e qualidade de vida, a Geração Z está reformulando o local de trabalho de maneiras novas e empolgantes para todas as gerações.
A Internet das Coisas: moldando o futuro para o local de trabalho: os ambientes de trabalho suportados pela IoT – Internet of Things (Internet das Coisas) são uma oportunidade para operar e envolver empresas e colaboradores de forma mais eficaz, melhorando o conforto em espaços físicos, flexibilidade, precisão no processo e, finalmente, qualidade de vida para todos.
Criando o local de trabalho emocionalmente inteligente: atualmente, a inteligência emocional tornou-se uma habilidade básica para organizações e para líderes de alto desempenho. O local de trabalho em si pode ser emocionalmente inteligente, permitindo que as pessoas tragam seu espectro completo de emoções para o trabalho e alinhem suas necessidades e motivações humanas fundamentais.
Reimaginar os recursos na economia compartilhada: as organizações com visão de futuro estão redefinindo seus modelos de negócios para alavancar os benefícios da economia compartilhada;
Movendo a agulha do equilíbrio de gênero: para criar um local de trabalho inteligente em termos de gênero, as empresas devem examinar as barreiras que estão retendo as mulheres e implementar uma transformação cultural impulsionada por líderes inclusivos;
Gestão de capital humano 3.0: o Human Capital Management (HCM) 3.0 está reunindo todas as diferentes tecnologias e programas (aprendizado, reconhecimento, bem-estar) para transformar a experiência de trabalho em experiência de vida. A HCM visa ajudar as organizações a terem o melhor desempenho;
Colaboradores: nova mudança para responsabilidade corporativa: os colaboradores são agora os principais interessados quando se trata de moldar as estratégias de RC. É importante que as empresas deem voz à sua força de trabalho, capacitando-a a se sentir satisfeita, enquanto trabalham para um futuro melhor para todos.