A KPMG se reinventou. Pelo menos, no que diz respeito aos treinamentos. Tradicionalmente, eram realizados de forma presencial com os funcionários. Com a pandemia, que levou 100% da força de trabalho para o home office, a companhia converteu os treinamentos para o formato virtual.
A estratégia inclui, obviamente, tecnologia — WhatsApp, webcast, podcast, LinkedIn Learning e gameficação educacional. Também conta com leveza e descontração. Chamado de “Show do Intervalo”, esse momentos toca músicas escolhidas pelos próprios participantes e coloca em cena fotos pessoais dos colaboradores, com os filhos e os animais de estimação.
Considerando que os treinamentos têm uma carga horária de oito horas, a empresa tem a preocupação de que não não fiquem monótonos. Por isso, os cursos foram readaptados com a atualização de várias tecnologias e de atividades que incentivem os funcionários a se manterem motivados.
“Esse é o grande desafio da educação executiva atualmente. O colaborador pode aproveitar esse momento para fazer a capacitação sem que seja entediante e cansativa”, explica o sócio-diretor da KPMG, responsável pela KPMG Business School, Rafael Piccolo.
Conforme Piccolo, são assuntos que a empresa identificou como necessários para o momento atual. Por isso, quer manter os temas técnicos, mas também oferecer conteúdo que ajude os funcionários a manterem a saúde mental.
Ponto importante, já que sua política de treinamentos da KPMG inclui a realização anual de, no mínimo, 40 horas de aprendizado técnico para todos os 4.500 colaboradores que atuam nas áreas de contabilidade, consultoria, impostos e administrativa. [Inês Pereira]