De um lado, novos segmentos, nomenclaturas de cargos, formas de gestão criativas e horizontais, multiplicidade de funções, MBAs, palestras, workshops e cursos de curta ou média duração que buscam dar maior foco às carreiras, facilidade da tecnologia e do home office. Do outro, insatisfação e falta de direção que podem gerar acomodação, desânimo e apatia profissional.
Para driblar essas questões e encontrar ou acertar seu caminho, a professora Vivian Rio Stella, da VRS Cursos, propõe algumas reflexões com base em técnicas de coaching. Confira algumas questões que você pode fazer a si mesmo e a importância delas:
1. Quais os principais momentos em sua formação que definiram a direção de sua vida profissional? De que forma marcaram sua vida e podem influenciar os próximos passos?
Perguntas como essas auxiliam o profissional a identificar os fatos mais determinantes de sua vida, resgatando memórias e sentimentos positivos (ou não). Assim, ele reflete de que modo pode estar ancorado no passado ou ter tomado decisões sob influência de fatores que não são seus próprios valores e motivadores.
2. Quais as três principais razões de confusão/dúvida/insegurança sobre o futuro?
Por enxergar apenas possíveis perdas, muitas vezes os profissionais se sentem inseguros para decidir por uma mudança de emprego, de carreira ou por um novo curso, por exemplo. A pergunta objetiva provocar reflexão a partir dos elementos sabotadores, trazendo à luz questões sobre como minimizar inseguranças e se elas são dificuldades práticas ou crenças limitantes.
3. Como você definiria o emprego dos seus sonhos?
Aparentemente simples, tal indagação provoca uma reflexão profunda sobre o que o profissional mais valoriza, que atividades ama fazer, quais gostaria de delegar e não consegue e como nem sempre o que queremos é possível no local de trabalho.
4 – Quanto de espaço no seu dia a dia profissional ocupam as atividades que ama fazer e lhe dão prazer? Como incorporá-las mais ao seu cotidiano?
Sabemos que a agenda de muitos profissionais é desgastante porque ocupam a maior parte de seus dias com atividades que não amam fazer e fazem bem, mas que demandam uma grande energia. Claro que nem sempre é possível redimensionar a rotina para que só atividades prazerosas ou instigantes sejam executadas, mas a intenção da pergunta é refletir sobre o que pode ser delegado e em que medida uma possível vontade de mudança de carreira é, na realidade, uma insatisfação com a agenda em si.