Como gestora de mais de 1 mil funcionários e aconselhamento de cerca de 15 mil jovens sobre carreira, Leiza Oliveira já vivenciou situações adversas e satisfatórias quando o assunto é gestão de pessoas. De 2014 para cá, a especialista fez vários cursos efetivos de gestão e leu mais de 60 livros sobre o tema. Tudo para replicar aos franqueados da Minds English School e assim ter um clima organizacional com qualidade.
Neste ano, compilou todos os seus estudos e experiências com os jovens das escolas e percebeu 5 atitudes que podem minar o crescimento profissional em qualquer profissão. Independente de ser um negócio de franquias, educacional ou qualquer outro nicho.
De posse desse compilado, organizado por quatro anos, percebe-se que por mais que uma empresa dê abertura necessária para o crescimento individual e coletivo dos seus membros, há alguns comportamentos que podem estar impedindo esse funcionário(a) de crescer em 2018, e que muitas vezes “passam batido” por esse indivíduo.
Para ajudá-lo crescer na sua carreira tanto em qualidade de vida como em lucratividade, fique atento(a) se você está com as 5 atitudes listadas:
Foco apenas na parte técnica: quanto mais um indivíduo “sobe” de cargo maior a capacidade exigida dele de ouvir os demais, reportar as decisões e ser como um pilar entre a diretoria e os colaboradores. Saber ouvir, ser prestativo, ter respeito e aceitar as pessoas que pensam diferente de você, não tem a ver com capacidade técnica e operacional. Logo, de nada adianta custear cursos caros de aperfeiçoamento prático para o dia a dia se não buscar também o autoconhecimento.
Para mudar esse comportamento: pergunte aos seus pares como eles te enxergam como profissional e quais os seus defeitos e qualidades no dia a dia. Neutralize esses comportamentos negativos e caso não consiga sozinho(a) busque terapia e\ou psicólogo.
Cuidado com a síndrome do não vale a pena: muitos acham que não vale a pena entregar atividades diferentes e/ou ideias novas em troca do que a empresa está oferecendo. Seja em termos de salário e/ou cursos custeados pela companhia. Lembre-se que o empregador e gestores enxergam além do dia a dia , pois são responsáveis por olhar o todo organizacional a longo prazo. O que parece não valer a pena hoje pode ser o que abrirá um futuro melhor na sua colocação.
Não é clichê: perfeccionismo pode arruinar a sua carreira: na maioria das entrevistas de emprego quando o recrutador questiona qual o defeito dos candidatos, a maioria responde o perfeccionismo. Isso acontece porque muitos acreditam que a empresa interpretará o defeito como algo positivo. Entretanto, na era atual em que o digital impera e que o indivíduo precisa estar antenado e saber fazer atividades que vão além do seu dia a dia, o perfeccionismo pode ser sinônimo de atraso. De nada adianta executar uma tarefa com primor e não cumprir prazos e\ou achar que a maneira que conclui as suas tarefas é a única certa. Mesmo que você pratique com perfeccionismo todas as suas tarefas, no prazo, isso pode ser visto na empresa como alguém insubstituível para aquele cargo. Ou seja, não mudarem a sua função e\ou colocação profissional. A dica aqui para alterar esse comportamento é: seja criativo! Inove! Aprenda algo novo todos os dias.
Segurar conhecimento\informação: muitas pessoas, por medo de perder o prestigio empresarial, não passam os conhecimentos adquiridos na empresa para os demais. Essa atitude é uma faca de dois gumes, pois além desse indivíduo não aprender algo novo (através da troca com o outro e dessa forma gerar novas ideias), também é visto como inseguro e\ou prepotente.
Não dividir os bônus: há pessoas que dividem os ônus, os problemas com os colegas de trabalho, culpam os outros por erros que evitavelmente acontecem do dia a dia empregatício e não têm a humildade de assumi-los. Pior que ser um “reclamão” no ambiente de trabalho é não saber dar os créditos aos seus pares. Quando uma tarefa é executada com sucesso e propagada que foi feita apenas por uma pessoa isso não induz o real.