Gestão

Como as soft skills podem ajudar a ter um plano de carreira vencedor

de Redação em 30 de junho de 2019
Crédito: Shutterstock

A taxa de desemprego no Brasil foi de 12,5% no trimestre encerrado em abril, atingindo 13,2 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, 32 mil pessoas entraram para o desalento – é a situação em que se desiste de procurar emprego, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso mostra que o mercado de trabalho não está fácil, e que além da busca pelo emprego é preciso pensar a longo prazo. Qual o próximo passo? Como posso crescer e me estabilizar na profissão? O segredo está em como construir o plano de carreira.

Como você se vê profissionalmente daqui a 5, 10 ou 20 anos? A maioria das pessoas não consegue traçar um plano sólido de carreira, seja por não ter conhecimento de como fazê-lo, ou por falta de informação adequada. A especialista em desenvolvimento humano Susanne Anjos Andrade, autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, explica que, atualmente, apenas as habilidades técnicas não bastam para ser um bom profissional. “Os recrutadores procuram profissionais que praticam a autogestão, que é saber usar as soft skills para se relacionar e expandir seus horizontes profissionalmente”, comenta ela.

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Susanne explica que a “chave” para o sucesso está no desenvolvimento dessas soft skills, que são as habilidades não-técnicas, tais como: comunicação, inteligência emocional, empatia, pró-atividade, entre outras. “As pessoas precisam saber gerenciar os desafios do trabalho, por exemplo no modo como lida com cada cliente, se colocando no lugar dele e sabendo direcioná-lo para a solução de problemas. Tudo está em ter uma visão empresarial”, complementa a especialista.

“Depender exclusivamente das habilidades técnicas é limitar o potencial de crescimento”, aponta Susanne, já que o mercado de trabalho exige cada vez mais das pessoas. “Por isso, aprimorar suas habilidades não técnicas é o grande diferencial para se destacar em meio à concorrência, cada vez mais acirrada. É um exercício diário, e que pode ser feito para diversas vertentes, dentro e fora do trabalho, observando as pessoas que já dominam suas soft skills pessoais”, finaliza.

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