Nove a cada 10 jovens que passaram por cursos de qualificação profissional permanecem empregados e com rendimento médio mensal de R$ 2 mil. É o que aponta pesquisa realizada pelo Plano CDE, a pedido da Fundação Iochpe. Levantamento realizado com mais de 900 respondentes participantes do projeto Formare da instituição, voltado à empregabilidade juvenil, revela a importância de programas do gênero para a geração de renda e promoção de senso de desenvolvimento contínuo nesses profissionais.
Realizado em outubro e novembro de 2021, por e-mail, o estudo revelou que 75,8% dos jovens que seguem empregados a possuem carteira assinada, enquanto 71,4% alcançam permanência de até dois anos de atuação na mesma empresa.
Mesmo após concluírem o Programa Formare, a maioria continua investindo e ampliando sua qualificação: 21,3% declararam ter o ensino técnico completo; 11,2% superior incompleto e 22,7% superior completo.
Como consequência, a renda desse jovem continua avançando. Os ex-alunos recebiam em média R$ 1.165,12 no primeiro emprego, ao passo que, na ocupação atual, o rendimento médio alcançou R$ 2.057,61 – um aumento de 76,6%.
Elo com o mercado corporativo
A Fundação Iochpe é uma organização sem fins lucrativos, que mantém, há mais de 30 anos, o Programa Formare, oferecido a jovens em situação de vulnerabilidade, matriculados em escolas públicas. Mantido em parceria com empresas de médio e grande portes, atua por meio do trabalho voluntário de mais de 4 mil educadores voluntários. Já formou 24 mil profissionais, dos quais mais de 80% foram inseridos no mercado de trabalho. Os cursos são certificados pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná).