O microempreendedor individual vem ganhando espaço na economia formal. Mais de 1 milhão de novos CNPJs do tipo MEI foram abertos no primeiro semestre de 2018, 15% a mais que no mesmo período do ano anterior. Esse crescimento tem impactado diversos setores, e se apresenta como um movimento consistente de formalização que se origina em diversos motivos.
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Um deles, de acordo com levantamento realizado pela MEI Fácil, plataforma para quem já é ou quer se tornar um microempreendedor individual, é o desemprego. Segundo a pesquisa exclusiva, 23% dos empreendedores consultados decidiram abrir um CNPJ por conta de não conseguirem se alocar no mercado de trabalho novamente.
Vale lembrar que o desemprego hoje afeta mais de 13 milhões de pessoas, e é um dos produtos da forte que recessão que o País atravessa no últimos anos. Através de um negócio próprio, microempreendedores têm encontrado uma saída de renda que os coloca novamente como agentes ativos no cenário econômico.
“A falta de emprego compromete a renda de camadas sociais inteiras, mas explica também a busca de diversos brasileiros por saídas autônomas, que por sua vez refletem o crescimento na abertura de MEIs. A informalidade também tem perdido espaço porque limita o alcance desses negócios, logo, além de uma saída pessoal para o empreendedor, pode ser considerada também uma saída econômica”, afirma Rodrigo Salem, sócio-fundador da MEI Fácil.
Por exemplo, com um CNPJ o empreendedor pode contribuir para o INSS regularmente, ampliar seus meios de recebimento e emitir notas fiscais, o que potencializa negócios e expande a possibilidade de se obter novos clientes, assim como desfrutar de serviços que permitam com que o negócio não sofra prejuízos não contabilizados.