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Benefícios como ferramenta de satisfação dos colaboradores

de Vanderlei Abreu em 5 de agosto de 2025

O segundo painel “Benefício para quem? – O que faz diferença para o time e o que é marketing corporativo”, teve as participações de Dani Plesnik, educadora, palestrante e executiva de RH; Távira Magalhães, CHRO (Diretora de Recursos Humanos) da Sólides; e Renato Acciarto, diretor de Estratégia de Comunicação Corporativa e de Relações Institucionais da 2 Spread Comm. Leia as principais discussões entre os três especialistas clicando aqui.

Renato abriu a conversa citando pesquisa da Gympass, com mais de 9 mil profissionais: 82% dos colaboradores trocariam benefícios por uma rotina de mais bem estar e flexibilidade. E o RH tem um papel difícil, pois empresas querem mais resultados e funcionários querem mais flexibilidade. “Os benefícios tradicionais estão ficando obsoletos, por isso devem ser mais flexíveis”.

Távora anunciou uma pesquisa que sua empresa fez no inicio do ano, a respeito de empregabilidade e, entre os resultados, 70% dos entrevistados responderam que os benefícios poderiam ser melhorados. “Benefícios passam a ter uma representação grande para as pessoas”. Benefícios que façam sentido para os colaboradores. Pessoas querem participar da escolha dos benefícios. Como a questão da flexibilidade, além da carga horária, olhar com mais clareza as funções, os entregáveis, os propósitos da pessoa e os valores institucionais que comungam com o candidato. “É uma via de mão dupla, e os candidatos tem mais de uma proposta para escolher e procuram valores que estejam mais alinhados com o que deseja” Em termos de benefícios, continuando a pesquisa citada, Plano de saúde aparece em primeiro lugar, o mais procurado, com 19%;  em segundo lugar vem o vale alimentação, com 10%; e em terceiro lugar empata segurança psicológica com horário flexível, ambos com 9%. E destaca que tem coisas que não se pode flexibilizar pelas convenções coletivas do trabalho pactuadas com sindicatos.  Mas tudo deve ser transparente na hora da entrevista”.

Dani tem estudado muito a questão da felicidade no trabalho, e no Brasil benefícios ainda são focados no indivíduo. Academia, meditação afetam o bem estar do indivíduo, claro. Mas deve ter que olhar para a cultura corporativa também. Pesquisa citada no livro Why Workplace Wellbeing Matters, do De Neve e Ward, publicado em 2025, fez um levantamento feito 20 milhões de colaboradores, e apontou que a forma como o trabalho é desenhado, organizado e gerenciado afeta muito a decisão do candidato e do colaborador. “Flexibilidade afeta o bem estar. Tem questão de causalidade, a independência do profissional é importante, e se não encontra no local de trabalho irá buscar em outras empresas. Seria um diferencial. E para cada perfil de funcionário o tipo de benefício pode ter pesos diferentes, uns querem mais assistência média, outros podem querer outro tipo de benefícios. Essa flexibilidade precisa ser adotada. Para que o funcionário tenha flexibilidade para usar melhor o benefício”.

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