A Boehringer Ingelheim, farmacêutica entre as 20 maiores do mundo, vem implantando uma série de ações em prol da diversidade, da inclusão e do bem-estar dos colaboradores. O destaque, no Brasil, vai para o plano de ação rumo à meta de 50% de representatividade feminina em cargos de liderança sênior (gerentes e diretoras) até 2025, partindo de um quadro em que elas representavam 37% do total de postos ocupados nesse escalão.
Entre outras ações implementadas estão licença-maternidade estendida para seis meses e benefícios como auxílio-creche, auxílio em caso de filho(a) com deficiência, vale-Natal e apoio para dúvidas sobre finanças pessoais ou questões jurídicas, atendidas por meio do ApoioPass. Além disso, a Boehringer Ingelheim tem como prática a equidade de salários – ou seja, homens e mulheres que exercem a mesma função recebem o mesmo salário.
Para conscientização, a empresa promove treinamentos para líderes, como um guia de entrevistas e workshops para toda liderança, como “Viés inconsciente”, “Segurança Psicológica”, “Liderança com empatia” e “Comunicação Não Violenta”. Há parcerias com plataformas como Diversidade SA e as consultorias Talento Incluir, Empregue Afro, Mulheres 360, entre outras.
Em seu Guia de Comunicação Inclusiva, a organização apresenta conteúdos dirigidos a pessoas interessadas em tornar sua fala e escrita mais inclusivas e respeitosas. O guia explica, por exemplo, o que é feminismo, como surgiu e qual o seu objetivo, ao mesmo tempo em que alerta para o uso de expressões que perpetuam uma cultura que não trata as mulheres de forma igualitária.
Foco no femino
Esteban Ziegler, Diretor de Recursos Humanos da Boehringer Ingelheim no Brasil, comenta os avanços obtidos graças aos esforços em prol do público feminino. “Como resultado das nossas ações, a representatividade feminina na alta liderança aumentou de 37% para 41% nos últimos dois anos”, ele destaca, em relação à meta de 50% até 2025. “Aqui, promovemos uma cultura inclusiva e diversa, valorizando igualdade de oportunidades e representatividade em todos os níveis.”
Ele acredita que a Boehringer Ingelheim cuida e desenvolve seus profissionais com excelência. “Valorizamos nossos colaboradores incentivando seu protagonismo e aprendizado contínuo”, ressalta o executivo. Para assuntos relativos à paridade feminina e de gênero, em geral, a discussão parte do olhar do colaborador para ganhar corpo de estratégia: “Contamos com o Comitê de Gênero, que discute inclusão e diversidade entre pessoas de diferentes níveis organizacionais e leva os temas para debate com o Comitê Executivo.”
Top Employer
A farmacêutica foi legitimada, pela terceira vez, como uma Top Employer Global 2023 e Top Employer Latin America, certificada como a melhor empregadora da América Latina – além de receber o selo em 29 dos 130 países onde a empresa opera. Além disso, os resultados dos esforços relatados, entre outros, conferiram à filial brasileira a sétima certificação seguida do Top Employers Institute no Brasil, que premiou, neste, ano 57 empresas em 13 segmentos da economia.
“Toda a jornada é baseada em um trabalho robusto de fortalecimento da nossa cultura e do nosso propósito como companhia, que tem como objetivo fortalecer o impacto positivo que temos sobre os(as) pacientes, suas famílias, clientes, animais, nossos(as) colaboradores(as), comunidades, a sociedade e o planeta”, destaca Ziegler.