CONARH

Brasileiro é menos feliz no trabalho do que a média global

Fabiana Galetol, People & CSR Director da Pluxee, fala sobre pesquisa feita por meio de aplicativo de benefícios da empresa, em parceria com a plataforma The Happiness Index

de Jussara Goyano em 28 de agosto de 2024
Benzoix, via Freepik.com

Durante o 50° CONARH, principal encontro do setor de recursos humanos no País, acontecendo nesta semana, a Pluxee, com foco em benefícios corporativos, divulga em primeira mão sua pesquisa recente sobre a felicidade do profissional brasileiro no trabalho, realizada em parceria com a The Happiness Index, plataforma global para medição de felicidade e engajamento corporativos. Indagada sobre as novidades trazidas pela companhia ao evento, Fabiana Galetol, People & CSR Director da empresa, comenta highlights do levantamento, que conclui: trabalhadores brasileiros são menos felizes do que a média mundial. Acompanhe a breve entrevista realizada pela Plataforma Melhor RH, a seguir.

O que a Pluxee está trazendo para o CONARH este ano?
A novidade que a gente está trazendo aqui é uma pesquisa realizada sobre felicidade e engajamento, com a The Happiness Index, que é uma ferramenta que trabalha com inteligência artificial, neurociência e psicologia comportamental. Ela mede felicidade e engajamento no mundo todo [em 150 países], com milhões de dados. E a gente fez essa pesquisa agora aqui no Brasil. Coletou informações de 23 mil pessoas para entender e medir esses temas, usando o nosso aplicativo [em que colaboradores com benefícios Pluxee gerenciam o que recebem] e convidou as pessoas a participar.

Fabiana Galetol, da Pluxee: medição foi feita junto a 23 mil usuários das soluções da empresa



Como foi o levantamento?

São 22 perguntas e o interessante é que medir engajamento é uma coisa que não é novidade. Mas as pessoas nunca medem felicidade e essas coisas tem que andar juntas. (A gente até diz, usando um pouquinho da neurociência, que quando se fala de engajamento, a gente está falando do cérebro, do lado da razão, que dá clareza, direção. Quando a gente está falando de felicidade, está falando do coração, de emoções, de tudo aquilo que traz energia. Então, no levantamento, há perguntas específicas que se complementam para revelar tudo isso.) Descobrimos, assim, que a população brasileira é 9% mais infeliz do que a média global. E por que que a gente, o brasileiro, a partir dessa pesquisa, é 9% mais infeliz? Quando você olha só felicidade, é 4% a diferença do resto do mundo. Quando você pega o engajamento, a gente já está falando de um número de 10% a 11%. Isso está relacionado ao brasileiro não percebendo que tem uma escuta ativa, ou que está sendo reconhecido, que tem oportunidade de progressão na carreira. Isso tudo foi identificado.

Quais os principais recortes, por segmento ou região?
Os homens se sentem muito mais felizes do que as mulheres. Até porque há toda a questão de a mulher ter diversos papéis, a sobrecarga que o homem às vezes não tem e a questão também de a mulher sentir que não tem o mesmo número de oportunidades de reconhecimento. Quando você faz um recorte por região, a Norte é mais feliz do que a Sudeste [com índices de 7,9% e 7%, respectivamente]. E aí também tem uma explicação… Apesar de a região Sudeste ter muito mais oportunidades, a competição é muito mais acirrada, a flexibilidade é menor. No Norte as pessoas têm mais capacidade de definir flexibilidade, equilíbrio entre vida e trabalho, não tem esse trânsito enlouquecedor. Há vários componentes, vários recortes, recorte por idade, por exemplo: os mais velhos se sentem mais felizes do que os mais jovens, que estão nessa busca talvez mais incessante de oportunidades de escuta [a diferença é significativa, com o público 50+ mostrando-se 17% mais feliz do que os profissionais jovens entre 19 e 30 anos].

O que significa essa pesquisa para o negócio da Pluxee e para as empresas brasileiras?
Entramos com essa parceria para levar para os nossos clientes uma possibilidade de medir não só o engajamento, mas a felicidade. É mais uma ferramenta dentro do nosso pacote, que tem alimentação, refeição, vale-transporte, cultura, incentivos, todo o pilar de bem-estar, de apoio psicológico, apoio nutricional, apoio legal. Hoje temos 145 mil clientes pelo Brasil, uma rede de 750 mil estabelecimentos credenciados, estamos em 98% do território nacional e tocamos 7 milhões de consumidores com os nossos benefícios. Essa ferramenta vai amplificar a possibilidade de o RH e a empresa levarem mais engajamento e mais benefício.

Tudo isso tem também reflexo interno para o time?
Tudo que a gente oferece para o nosso cliente, a gente oferece internamente. Eles “pilotam” tudo, oferecemos tudo. Em todo nosso pacote de benefícios há recursos especializados, que a gente oferece ao nosso colaborador ou cliente. Precisa ter um apoio psicológico, precisa de um apoio de uma assistente social? Basta entrar em contato pelo telefone ou através de e-mail ou do nosso aplicativo e marcar essas ações totalmente isentas do conhecimento do RH, por exemplo, para ter privacidade. Há alguma questão financeira, uma aplicação ou endividamento? Também oferecemos apoio. Oferecemos apoio nutricional, que é super importante – não dá para falar de saúde, sem falar de boa nutrição. Depois do apoio psicológico, que também oferecemos, o jurídico é o mais utilizado. Pessoas que estão trocando de casa, que querem uma revisão de um contrato, ou precisam de um apoio no imposto de renda podem contar com esse serviço. A gente terceiriza com parceiros e entrega para os nossos colaboradores e para os nossos clientes.


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