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Como sair da zona de conforto em tempos de mudanças constantes

Segundo os especialistas em RH, a pandemia de Covid-19 impulsionou a necessidade de adaptação às mudanças no mundo corporativo

de Redação em 6 de agosto de 2025

É praticamente consenso de que mudança e zona de conforto não coabitam. Sheila Ceglio, diretora de Experiência do Colaborador na Pfizer, lembra que não só as empresas, mas as pessoas também mudaram nos últimos anos, o que gerou uma série questões relacionadas à ansiedade.  Ela avalia que as mudanças se intensificaram e ganharam um ritmo ainda mais frenético e acelerado, pós pandemia. “E aqui na Pfizer, como em outras empresas, precisamos nos reinventar”.

Apesar do recorte da pandemia, ela admite que a mudança agora faz parte de nossas vidas, “as coisas evoluem. Saímos do momento de ciclos para mudanças constantes, em evolução. Tivemos que nos adaptar rápido com uma cultura de execução e alta performance diferente. Uma cultura de construção de confiança, com mais resiliência ao erro”. E reconhece as mudanças que atingiram também o RH, posicionado agora, segundo ela, “como um facilitador do processo e não uma área que irá dar todas as respostas. Ouvir as pessoas de forma genuína que percebemos possibilidade, com agenda propositiva”.

Esteban Blanco Ziegler, diretor de RH na Boehringer Ingelheim, informa que a farmacêutica é uma empresa familiar, e as mudanças aconteceram também em seu ambiente corporativo. “Passamos por um momento de transformação cultural e de negócios. Estamos focados no paciente, em nossos clientes, no sistema de saúde. Há muito trabalho a ser feito na área de saúde, com entidades médicas, universidade, governos. Precisamos nos transformar e estar perto desses púbicos para trazer valor ao mercado brasileiro”, relata.

Simone Barbieri, Business Partner de RH para as áreas de Projetos Industrias e Saúde & Segurança na ENGIE, que há dois anos lidera um processo de transformação de RH, diz que um dos pontos fundamentais é o reposicionamento da área, que existe proximidade com a alta gestão, além de promover uma aproximação com as demais áreas. “Não tem fórmula mágica, mas é importante que essa discussão venha à tona, estando próximo das pessoas. Tem uma comunicação que vem de cima, mas também precisamos da comunicação do gestor com sua equipe. Criamos uma academia de RH para capacitação das lideranças”, destaca.

Este assunto sobre o impacto das mudanças no ambiente corporativo foi debatido no 5º Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa, uma iniciativa das Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação, com apoio do Cecom – Centro de Estudos da Comunicação, realizado nos dias 4 e 5 de agosto.

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