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Comunicação alinhada à escuta

Além de refletir o propósito da organização, ela precisa estar alinhada às expectativas internas e externas à empresa, entendem executivos

de Redação em 25 de maio de 2022
Luis Molinero/ Freepik.com

Discussão do 2° Fórum Melhor RH Confiança , promovido pela Plataforma Melhor RH, abordou os desafios e oportunidades trazidos pela escuta ativa e contínua durante a pandemia, com a presença de André Senador, CEO da Perennial Consultoria Comunicação Imagem e Reputação; Odete Duarte, Diretora de Reputação, Comunicação Corporativa e de Novos Negócios; e Alexandre Leite Lopes, Presidente da Jobcenter. O olhar comum é de que hoje é ela quem norteia a comunicação interna e também externa, refletindo as expectativas de colaboradores e stakeholders em geral.

Nesse contexto, Lopes traz a experiência da Jobcenter durante o período, com dezenas de funcionários alocados em clientes. Eles precisavam ser ouvidos, para que se conectassem com a empresa, mas também precisavam estar em linha com a comunicação e as necessidades dos clientes. O alinhamento de tudo isso dependeu de escuta atenta e contínua de todos e cuidado na transmissão das informações.

Odete, por sua vez, reforça o entendimento de que o modelo remoto de trabalho trouxe o desafio da unidade na comunicação, norteada, sim, pela escuta ativa e contínua dos colaboradores, mas conduzida a várias mãos sem se perder em sua essência.

“A ideia é que a informação circule em toda a companhia”, ressalta a executiva, certa de que diferentes departamentos devem receber uma mesma mensagem, que reflita as reais necessidades de comunicar da empresa. Para tanto, a escuta ativa “precisa ser permanente e tem de estar perto da liderança”, conclui.

Já Senador destaca que colaboradores têm suas próprias expectativas, são pessoas empoderadas, com cada vez mais voz e vez nas empresas e participações públicas em geral, “o que impõe às companhias a necessidade de ouvir melhor”.

O executivo lembra o papel importante da escuta ativa e da comunicação nas empresas, relacionadas às questões da diversidade, influenciadas e, mesmo, influenciadoras de movimentos recentes em torno de casos de racismo e homofobia.

“Gestão não pode mais se limitar a transmitir informações. Empresas precisam unir as expectativas dos colaboradores às suas estratégias, assim como as expectativas de seus clientes, da comunidade em torno da organização”, entende Senador, chamando a atenção, também, à grande quantidade de líderes e CEOs compelidos a se manifestarem sobre questões diversas – uma liderança ativista – e a ascensão da agenda ESG nesse contexto.

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