Se o mercado de freelancers vem crescendo no Brasil e no mundo nesses últimos anos, é agora, na necessidade gerada pela pandemia do coronavírus, que o formato de trabalho independente encontrou um terreno mais fértil.
Seja por conta do desemprego provocado pela crise, em que os profissionais passaram a buscar alternativas; ou das próprias empresas que, impossibilitadas de manter equipes contratadas, encontram no trabalho freelance uma solução viável.
Igualmente em função da quarentena forçada, pesquisa da Fundação Dom Cabral e da Talenses revela que mais de 70% das companhias entrevistadas sinalizaram que pretendem adotar o home office parcial ou integral depois da pandemia. Dado que fortalece o modelo do trabalho freelance.
De acordo com a Workana , plataforma que conecta freelancers e empresas na América Latina – e tem mais de 3 milhões de profissionais cadastrados –, o número de freelancers no Brasil cresceu 32% durante a quarentena. O valor salta para 42%, se incluído o mercado da América Latina. Em termos comparativos, o crescimento mensal até fevereiro girava em torno de menos de 10%.
A Workana levantou também as áreas com mais busca por profissionais no Brasil:
• Legal – 95,65%
• Engenharia & Manufatura – 68,42%
• Design & Multimídia – 13,41%
• Marketing & Vendas – 12,80%
• TI & Programação – 8,67%
• Finanças & Administração – 1,92%
“Se antes o mercado e os profissionais já estavam compreendendo que é possível trabalhar e produzir independentemente do local, isso se comprovou em meio ao isolamento social. As pessoas estão descobrindo novas modalidades de trabalho, o que traz mais oportunidades e pode mudar as relações de trabalho para sempre de uma maneira muito positiva”, avalia Daniel Schwebel, gerente nacional da Workana.