É cada vez maior o número de executivos que trocam grandes organizações por pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil. De acordo com levantamento feito pela Hays Recruiting Experts Worldwide, esses casos representam de 20% a 30% das vagas trabalhadas atualmente. O desafio aliado à facilidade de exposição e à maior autonomia são os maiores motivadores dessa transição. “A expansão do mercado e o crescente aporte estrangeiro fazem com que as PMEs invistam no crescimento, apostando na profissionalização de suas equipes e negócios, para brigar por fatias maiores do mercado”, revela Gustavo Costa, um dos diretores da Hays no Brasil. A tendência é ainda maior entre as empresas familiares. No cenário atual, os proprietários estão deixando o operacional para permitir que um novo executivo, com uma bagagem maior de mercado, possa trazer um novo olhar ao negócio. “Assim, o dono pode atuar de uma forma mais estratégica”, afirma.
Rentabilidade
Segundo Costa, em companhias menores, os benefícios variáveis somados à remuneração fixa podem gerar rentabilidade igual ou até superior à das grandes. “Isso sem contar o fator qualidade de vida que certamente pesa na hora da decisão”, atesta.