No painel “O mundo nas costas – Suporte à sobrecarga feminina como estratégia”, as presenças foram de Fernanda Dabori, CEO da Advice Comunicação Corporativa; Leandro José Soares, fundador e CEO da Líder com Alma; Beatriz Imenes, vice-presidente da Planin.
Sobre a sobrecarga da mulher, Fernanda advertiu que tem números bem assustadores, como uma pesquisa da Deloitte, que diz que 51% das entrevistadas dizem estar mais estressadas que no ano anterior. A McKinsey também tem outro estudo que mostra que 33% das brasileiras estão com sintomas de burnout e que mulheres na liderança pedem mais demissão por exaustão do que por ambição.
Falando do papel no homem nessa questão, Soares opinou que acredita muito nesse trabalho de fomentar a equidade de gênero dentro das organizações. “Vivemos ainda numa sociedade muito machista, um machismo estrutural, muitas de nossas organizações são masculinizadas e nós, como homens, temos um papel fundamental, principalmente quem atua em situação de liderança, de mudar essa realidade. É um papel social da empresa isso, de resgatar toda essa desigualdade que se consolidou ao longo dos anos”. Beatriz conceituou que ser líder e mulher é um desafio maior. “Temos que ultrapassar desafios que são muito maiores que para os homens. E se estamos num ambiente corporativo sem acolhimento, nossa carreira pode acabar sendo interrompida. Ou não podemos alçar a um cargo de liderança porque temos que priorizar a família. Vejo muitos talentos femininos sendo perdidos porque não conseguem equilibrar esse desafio de ser profissional, mãe e mulher”. Na Planin, uma empresa predominantemente feminina que tem hoje quatro sócias mulheres, Beatriz aprendeu a ter acolhimento e flexibilidade.
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