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Há quem diga que o espanhol, para os brasileiros, é uma língua de fácil entendimento e conversação. Mas na prática muitos ainda misturam as duas línguas formando o tão famoso “portunhol”. Cheia de conjugações, pronomes átonos e possessivos, a língua espanhola acaba parecendo mais difícil quando passa a ser estudada regularmente.
O entendimento do que está sendo dito, nem sempre é garantia de um bom diálogo como explica do diretor superintendente da Fundação Fisk, prof. Elvio Peralta. “Apesar da similaridade, isso não é garantia de que o diálogo seja bem sucedido. Nada substitui o aprendizado da língua em um curso regular, pois ele permite que o aluno aprenda a decifrar os contrastes com a língua nativa – no caso, o português”.
Mesmo que semelhantes, é possível notar algumas mudanças pontuais na formulação de certas construções linguísticas. Peralta cita como exemplo algumas frases de praxe que utilizamos no dia a dia como “Onde fica o supermercado?” (com o verbo ficar). Em espanhol, a pergunta seria “¿Dónde está el supermercado?” (com o verbo estar). “Pronomes átonos também pedem atenção especial: quase não usados no português do Brasil – sugerem uma comunicação mais formal – são regras obrigatórias na língua espanhola. Como por aqui muitos dizem “Eu vi ela”, no lugar de “Eu a vi”, muitos brasileiros acabam caindo no portunhol: “Yo vi ella”, que está inadequado. Em qualquer país cuja língua materna seja o espanhol, todos dizem “Yo la vi”.
Confira uma lista dos falsos cognatos que turistas devem conhecer – espanhol/português:
Aderezo – Tempero
Botiquín – Caixa de primeiros socorros
Cena – Jantar
Comisario – Delegado
Cubierto – Talher
Exquisito – Requintado/Saboroso
Propina – Gorjeta
Sitio – Local
Taza – Xícara
Vaso – Copo