Gestão

Experiência do colaborador e maior empatia devem ser foco no mundo corporativo, diz estudo

Levantamento reuniu apontamentos de especialistas em RH de vários países. Equilíbrio entre tecnologia e "toque humano" também é destaque

de Redação em 6 de janeiro de 2022
Imagem em meio-corpo de pessoas de costas se abraçando, várias etnias, fundo branco Rawpixel.com/Freepik

employee experience (do inglês, experiência do colaborador ou simplesmente EX) deve ser o foco das empresas nos próximos anos em quase todos os setores, assim como a customer experience (experiência do cliente, ou CX) e a global mobility experience (experiência do colaborador transferido, ou GMX), que seguem em evolução. A conclusão é de estudo da Crown World Mobility, empresa que apoia organizações na gestão de mobilidade global, que reuniu apontamentos de diversos líderes e especialistas em RH em vários países. Segundo esses profissionais, empatia aparece como chave de todos os processos nesse contexto.

Seja para motivar, engajar colaboradores ou conquistar clientes, atitudes empáticas são e serão essenciais segundo os especialistas ouvidos. Modelos de trabalho flexíveis, bem como o equilíbrio entre tecnologia e “toque humano”, também foram mencionados com destaque na pesquisa. Tudo será parte integrante das estratégias e da própria cultura da empresa, essencial para recrutar e reter talentos.

Aceleração pandêmica

O movimento é anterior à pandemia, embora o momento tenha intensificado o foco das companhias nessas questões, acredita Lisa Johnson, Global Practice Leader, Consulting Services e responsável pelo documento. Vem sendo observadas há muito tempo práticas cada vez mais frequentes no sentido de aumentar a empatia e melhorar a experiência do colaborador, como simplificar e melhorar os processos por meio de soluções tecnológicas; o esforço em tornar o ambiente organizacional mais colaborativo e aberto; o incentivo a diversidade, poder de escolha e pluralidade de ideias, bem como uma maior atenção voltada à saúde mental e ao bem-estar dos funcionários. 

Com a pandemia, “as barreiras foram quebradas e o que virá com o novo normal ainda está sendo determinado. Mas, engajar nossos colaboradores, clientes, transferidos e suas famílias é mais importante do que nunca”, ressalta Lisa. 

O estudo evidenciou que demonstrar o lado humano, flexibilidade e empatia, até mesmo quando não se consegue solucionar os desafios com os quais se depara, foram fatos que levaram ao sucesso e sobrevivência de muitas empresas e por isso seguirão em voga. Segundo especialistas ouvidos, dar voz ao colaborador, entender as deficiências em cada setor, unir ideias e criar estratégias eficientes serão ferramentas de liderança no mundo corporativo. 

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