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3° Fórum Melhor RH Diversidade e Inclusão começa hoje, discutindo equidade no ambiente de trabalho

Com o tema "Afinando o tom da (re)existência", o evento, online e gratuito, busca promover um ambiente de trabalho inclusivo e acolhedor, destacando estratégias para promover igualdade de oportunidades e valorizar a diversidade

de Redação em 30 de novembro de 2023
Rawpixel.com, via Freepik

Fórum Melhor RH Diversidade e Inclusão começa nesta quinta-feira discutindo a equidade no ambiente de trabalho

Começa hoje, e continua neste 1º de dezembro o 3º Fórum Melhor RH Diversidade e Inclusão, evento que reune especialistas de Recursos Humanos, Comunicação e representantes de grandes empresas para discutir e compartilhar experiências sobre a importância da diversidade e inclusão no ambiente de trabalho.

Promovido pelo Cecom – Centro de Estudos da Comunicação e pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação, o Fórum oferecerá uma oportunidade para discutir os desafios da gestão de pessoas na busca por equidade no trabalho, que incluem o combate ao racismo, discriminação contra LGBTQIAPN+, inclusão de PCDs e neurodiversos, segurança para mulheres, oportunidades para refugiados e 50+. Também serão debatidos novas abordagens e tecnologias que podem contribuir para processos seletivos mais justos, criação de vagas afirmativas, programas sociais e promoção de debates e acolhimento para o pertencimento.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela página do evento no Sympla, a transmissão será pelo canal das duas Plataformas no Youtube.

A diversidade impulsiona o sucesso corporativo

Uma pesquisa recente sobre diversidade e inclusão no meio corporativo foi realizada pela consultoria McKinsey & Company em 2020. O relatório intitulado “Diversity wins: How inclusion matters” analisou dados de mais de 1.000 empresas em 15 países e descobriu que empresas com maior diversidade de gênero e étnica em cargos de liderança têm maior probabilidade de obter resultados financeiros superiores.

Segundo a pesquisa, as empresas que se classificam no top quartil para diversidade de gênero são 25% mais propensas a ter retornos financeiros acima da média de suas respectivas indústrias. Além disso, as empresas classificadas no top quartil para diversidade étnica têm 36% mais chance de ter retornos financeiros acima da média.

O relatório também destaca a importância da inclusão no local de trabalho, ressaltando que a diversidade só traz benefícios reais quando acompanhada por um ambiente inclusivo. As empresas com maior diversidade e inclusão têm maior probabilidade de reter talentos, conquistar novos clientes e inovar.

No primeiro dia, o painel “A dor da exclusão – Como construir uma rede apoio e acolhimento interno” discutirá como  as empresas podem criar um ambiente de trabalho inclusivo, onde todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados. Serão abordadas estratégias para promover a diversidade e a inclusão, como a implementação de programas de treinamento e sensibilização, a criação de políticas de igualdade de oportunidades e a promoção de uma cultura organizacional que valorize a diversidade.

Com a participação de Douglas Almeida, diretor de Recursos Humanos, Aline Mariano, supervisora de Conteúdos da Socioaprendizagem-Programa Jovem Aprendiz CIEE, e Charmoniks Heuer, gestora de Capital Humano do Grupo Condor.

O painel irá explorar a importância de construir uma rede de apoio e acolhimento dentro da empresa, onde os funcionários possam se sentir seguros para compartilhar suas experiências e desafios relacionados à diversidade e inclusão. 

Charmoniks adianta que, para promover a diversidade dentro das companhias é preciso criar acessibilidade, além de preparar equipes para a verdadeira inclusão. “Preparar a equipe para receber a diversidade de forma assertiva, com treinamentos específicos como libras, terminologia, lei de inclusão, e palestras de sensibilização abordando temas como racismo, capacitismo”. 

A profissional também lembra que é preciso a criação de comitês  de diversidade e inclusão, onde os funcionários de diferentes áreas e níveis hierárquicos possam se reunir para discutir e propor iniciativas que promovam a igualdade e a inclusão. Além disso, a existência de canais de comunicação e suporte para denúncias de discriminação e assédio são fundamentais para garantir que a empresa seja um ambiente seguro e acolhedor para todos. “A criação de um comitê com representantes de diferentes deficiências pode ser uma porta para debates inovadores, ideias criativas e necessárias, permitindo que as medidas tomadas in loco fossem assertivas e eficazes, oportunizando um ambiente agradável e inclusivo para todos”. Aponta.

No painel “Como pertencer às novas gerações: Lifelong Learning para colaboradores 50+”, que será apresentado na próxima quinta-feira, Angélica Consiglio, CEO da Planin, Fabiano Rangel, executivo da Leão Alimentos e Bebidas, e consultor em Desenvolvimento Organizacional, ESG e Relações Institucionais, e Elisabete Rello, diretora de Gente e Gestão na Íntegra Associados, debaterão sobre como o avanço da tecnologia e a rápida evolução do mercado de trabalho têm levado muitos colaboradores com mais de 50 anos a buscarem maneiras de se adaptar às demandas das novas gerações e manterem-se competitivos no ambiente corporativo. Nesse contexto, o conceito de ‘lifelong learning’ (aprendizado contínuo ao longo da vida) tem se destacado como uma forma essencial para aperfeiçoar habilidades, adquirir novos conhecimentos e acompanhar as transformações no mundo profissional.

Segundo especialistas, a prática do ‘lifelong learning‘ é uma estratégia eficaz para que profissionais com mais experiência se mantenham atualizados e relevantes em suas carreiras. Ao investirem em programas de educação continuada, treinamentos e cursos de atualização, esses colaboradores podem adquirir competências que lhes permitam permanecer ativos no mercado de trabalho, contribuindo com suas habilidades e expertise para as organizações.

Além disso, o ‘lifelong learning’ oferece oportunidades para que colaboradores 50+ se integrem de forma efetiva às novas gerações, promovendo a troca de conhecimentos e experiências entre diferentes faixas etárias. A diversidade geracional no ambiente de trabalho não apenas enriquece a cultura corporativa, mas também favorece o desenvolvimento de ideias inovadoras e soluções criativas para os desafios contemporâneos.

No painel “Inovação pela inclusão: Tecnologias e ferramentas que precisam estar no radar do RH”, especialistas debatem como a busca por organizações mais inclusivas e equitativas impulsiona a necessidade de adotar tecnologias e ferramentas que ampliem a acessibilidade e promovam a diversidade no ambiente de trabalho. Nesse sentido, o setor de Recursos Humanos desempenha um papel crucial na implementação de soluções tecnológicas que favoreçam a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos os colaboradores. Algumas dessas tecnologias e ferramentas emergentes merecem destaque especial pelo seu potencial em impulsionar a inovação pela inclusão.

Desafios e Estratégias para Ambientes de Trabalho mais Diversos e Igualitários

A questão da identidade de gênero tem sido um tema crucial em discussões sobre inclusão e diversidade no ambiente de trabalho. No entanto, a comunidade trans ainda enfrenta desafios significativos, tanto em termos de aceitação social quanto no contexto corporativo. Desmistificar preconceitos e apoiar o bem-estar e a inclusão de colaboradores trans é uma pauta necessária e urgente para empresas que desejam promover ambientes de trabalho mais acolhedores e igualitários. No painel “Quebrando o tabu – Como derrubar mitos e apoiar colaboradores trans”, especialistas discutem como as empresas podem desafiar estereótipos e garantir um ambiente seguro e inclusivo para todos os funcionários, independentemente de sua identidade de gênero.

Uma das principais questões discutidas no painel é a importância da educação e sensibilização das equipes sobre a diversidade de gênero. É crucial que os líderes e gestores estejam comprometidos em promover uma cultura organizacional que respeite e valorize a singularidade de cada indivíduo. Além disso, os especialistas também abordam a necessidade de oferecer políticas e benefícios inclusivos para colaboradores trans, como planos de saúde abrangentes que incluem cobertura para procedimentos de transição de gênero e licenças remuneradas para cirurgias ou consultas médicas relacionadas.

No painel “Sensibilidade na abordagem – Como ir além da Lei na inclusão PCD”, os especialistas discutem a importância de ir além das obrigações legais ao incluir pessoas com deficiência no ambiente de trabalho. Eles destacam a necessidade de sensibilização e empatia para garantir que as necessidades e habilidades das pessoas com deficiência sejam devidamente reconhecidas e valorizadas.

Além disso, o painel aborda a importância de adaptações no ambiente de trabalho, tanto físicas quanto culturais, para garantir a inclusão efetiva de colaboradores com deficiência. Isso inclui desde a disponibilidade de rampas e banheiros acessíveis até a promoção de uma linguagem inclusiva e a realização de treinamentos para promover a aceitação e a compreensão das diferentes habilidades e experiências.

Outro tema debatido no evento será a neurodiversidade, que é uma característica presente em muitos colaboradores nas empresas, porém, é comum que alguns casos sejam diagnosticados tardiamente. Nesse sentido, é essencial que as organizações ofereçam apoio e compreensão aos funcionários que recebem esse tipo de diagnóstico. No painel “Atualização de perfil: neurodiverso – Como apoiar colaboradores frente a diagnósticos tardios”, especialistas discutem como promover um ambiente de trabalho inclusivo e acolhedor, criando estratégias e políticas que atendam às necessidades específicas dos colaboradores.

(Publicado originalmente em Portal da Comunicação)


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