Uma palavra que tem sido muito usada na atualidade é “gamificação“: na educação, no trabalho, como marketing, no RH, entre outros. No entanto, nem todo mundo sabe o seu real significado: gamificação é um termo que vem do inglês (gamification) e consiste em empregar técnicas de jogos a outras situações, com o objetivo de torná-las mais prazerosas e dinâmicas.
A gamificação é considerada uma das melhores formas de engajar colaboradores na atualidade e deixar sua experiência mais leve no trabalho, desde o recrutamento até o cotidiano. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela ResearchAndMarkets.com, revelou que ela aumenta os níveis de produtividade de equipes em até 90%.
“As grandes empresas estão indo além, oferecendo experiências memoráveis. Nossa vida como ser humano é sobre experiências, que permanecem conosco e nos moldam. E é assim que as empresas líderes estão moldando seus novos talentos, indo além dos sentidos, e criando fortes laços com a marca empregadora. Novos talentos aceleram o progresso, e as experiências aceleram esses talentos”, diz o CEO e Co-Founder da startup Workverse, Daniel Uchôa.
A empresa aplica o conceito na admissão e onboarding de novos colaboradores das companhias, como explica o executivo. Clientes como Nestlé, Vivo, Pepsico, Porto Carrefour, Ericsson, Novartis, EDP Energia, entre outros, contaram com o auxílio da startup nesses processos, sob uma combinação de inteligência artificial, gamificação e storytelling. Ao todo, a Workverse contabiliza o impacto dessas experiências junto a mais de 20.000 profissionais, em 40 empresas, colecionando no portfólio diversos líderes globais e alguns dos principais destaques da Fortune 500.
Com base em sua expertise, Uchôa fala sobre a melhor forma de usar a gamificação para engajar positivamente os colaboradores. Confira:
1. Engaje os colaboradores: “A falta de talentos no mercado é, na verdade, um gap de engajamento. As empresas não conseguem manter seus talentos por muito tempo, é o chamado turnover. E com tanto tempo e dinheiro investidos para se chegar aos melhores talentos, perdê-los tão rapidamente gera um enorme prejuízo. Para se ter ideia, a Gallup estima prejuízo de U$7.8 trilhões na economia global apenas devido ao baixo engajamento de funcionários”, comenta.
“Na hora da proposta de emprego, é importante ajudar essas pessoas em um momento de decisão tão importante em suas vidas, que é a escolha de um novo emprego. Nada melhor do que uma real vivência imersiva nas vantagens da oferta, passando pelos principais fatores de decisão. Essa experiência pode ser compartilhada e desfrutada com a família, para apoiá-los na decisão”, completa Daniel.
2. Tenha um parceiro tecnológico: “Os líderes do RH sabem que há mais na digitalização do que a tecnologia por si só. As empresas que estão avançadas nessa frente constroem um framework tecnológico que coloca as pessoas em primeiro lugar e assume uma visão mais holística da experiência do colaborador. E buscam um parceiro tecnológico capaz não só de prover essa tecnologia, mas de trabalhar junto nas mudanças e desafios do dia-a-dia, trazendo metodologias, expertise e know-how para isso”, mostra.
3. Unifique a jornada: “Os colaboradores não querem mais soluções isoladas e uma experiência quebrada e pobre. Um parceiro tecnológico orientado na experiência do colaborador traz um roadmap digital que foca no que o sistema pode fazer pelas pessoas, e não o contrário. Não é a empresa que precisa se ajustar a uma certa ferramenta, e sim a ferramenta que precisa se ajustar aos processos da empresa e às necessidades dos candidatos e colaboradores”, aconselha Daniel.
4. Humanize a jornada: “Parte essencial da jornada de gamificação é criar uma experiência humanizada para o colaborador. Como querer ser mais humano se você não tem tempo para dar atenção? Dar atenção é um fator fundamental na construção de um relacionamento, e não há como pensar em uma jornada humanizada sem ter tempo para dar a devida atenção”, afirma.
5. Crie experiências: “Humanizar a jornada é desenhar experiências que façam sentido. São nossas experiências que nos tornam mais humanos. Experiências ficam conosco durante toda nossa vida. Elas não apenas moldam quem somos como seres humanos, como também nos ajudam a conectar e construir nossos relacionamentos com pessoas e empresas”, finaliza Daniel Uchôa.