Pesquisas têm revelado que equipes diversas, que atuam em um ambiente inclusivo, são fonte de vantagem competitiva para as organizações.
Mas, para uma atuação efetiva, as pessoas precisam experienciar sentimentos tanto de singularidade quanto de pertencimento. É, nesse contexto, que a liderança inclusiva emerge, como um agente transformador e promotor de um ambiente confiável, questionador, criativo, inovador e produtivo.
Que competências, então, são requeridas de um líder inclusivo?
1. Coragem
Líderes inclusivos sabem que vivenciam desafios gigantes. Apesar de o Brasil ser um país diverso, a cultura brasileira ainda reforça o preconceito e a discriminação contra grupos minorizados. Como a cultura nacional tem reflexos acentuados nas organizações, o ambiente de trabalho acaba contaminado.
Líderes inclusivos precisam, então, demonstrar intencionalidade nas suas ações. Precisam dar vez e voz a todos os indivíduos. Precisam enfrentar as resistências e as críticas inerentes a qualquer processo de mudança.
2. Curiosidade
Líderes inclusivos têm a mente aberta e vontade genuína de conhecer o outro. Transitam em ambientes diferentes daqueles em que estão habituados. Saem da zona de conforto e estimulam que as equipes busquem zonas de aprendizagem.
Líderes inclusivos buscam aprender em todos os lugares e com todas as pessoas. Questionam o status quo e promovem um ambiente seguro para que todos façam o mesmo.
3. Vulnerabilidade
Líderes inclusivos devem criar ambientes de trabalho psicologicamente seguros, em que a confiança entre os membros da equipe e entre eles e o próprio líder seja algo natural. A confiança, contudo, só prospera quando as pessoas sabem que não precisam ficar na defensiva e nem esconder seus erros e fragilidades.
Para assegurar que todos estão à vontade, líderes inclusivos devem dar o exemplo. Devem ser os primeiros a “se despir”, assumindo suas vulnerabilidades como um sinal de humanidade e de confiança em todos.
4. Empatia
Líderes inclusivos não são aqueles que aceitam a diversidade. São aqueles que abraçam a diversidade de forma genuína, pois entendem que a pluralidade é não só o caminho certo, em termos éticos, mas a via para resultados sustentáveis.
Abraçar a diversidade exige, portanto, empatia, pois líderes inclusivos estarão envolvidos com conversas difíceis e resistências. Precisam escutar ativamente, criar conexão com as pessoas e acolher cada um, com suas dores e emoções.
5. Foco em Resultados
Líderes inclusivos não são paternalistas. São éticos e comprometidos com os objetivos organizacionais. Lutam em prol do respeito, da justiça social, do aprendizado e da colaboração, sem deixar de lado o foco em resultados.
Líderes inclusivos buscam resultados com as pessoas e fomentam um ambiente em que todos estão comprometidos com o coletivo. As pessoas sabem o que se espera delas e se sentem responsáveis pelas próprias ações.
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