Pesquisa recente da Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos de forma gratuita, mostra um breve panorama sobre a adoção de programas de diversidade e inclusão nas empresas brasileiras. Os dados revelam um longo caminho a ser percorrido, ainda, sobre o tema no país.
Segundo o estudo, enquanto 50,17% das empresas ainda não implementaram tais programas, 30,82% já deu este passo importante. O restante revela um status misto. Ao todo, 584 profissionais de RH responderam ao levantamento.
“A adoção de programas de diversidade e inclusão vai além da responsabilidade social corporativa. Equipes diversas trazem uma riqueza de perspectivas e ideias, estimulando a criatividade e a inovação, além de aumentar a satisfação e o engajamento dos funcionários. Isso não só contribui para uma maior retenção de talentos, mas também impulsiona o crescimento e a competitividade das empresas”, comenta Patricia Suzuki, Diretora de Recursos Humanos na Catho.
Apesar da distância, ainda, de um cenário ideal, a pesquisa indica que existe uma tendência positiva em direção a um ambiente corporativo mais inclusivo e diversificado, com 10,10% das empresas planejando implementar programas de diversidade e inclusão ainda em 2024, segundo Patricia.
“À medida que mais empresas reconhecem o valor desses programas, esperamos que sua adoção se torne uma prática comum, melhorando a reputação das empresas e atraindo um espectro mais amplo de talentos,” acrescenta a executiva.
“A implementação de programas de diversidade e inclusão é um passo essencial na promoção da igualdade e do respeito mútuo no mundo dos negócios. Estes programas refletem um compromisso com a evolução social e com o desenvolvimento de um ambiente de trabalho que valoriza todas as formas de diversidade. Um exemplo notável é o Movimento Minha Vaga por Direito da Catho, que, desde 2016, oferece acesso gratuito ao plano profissional da plataforma para pessoas com deficiência, laudadas ou reabilitadas pelo INSS, destacando-se como uma iniciativa fundamental para a inclusão no mercado de trabalho”, conclui Patricia.