Nesse momento desafiador de isolamento social que estamos enfrentando, estudos comprovam o que já se sente no ar: o aumento considerável nas taxas de estresse entre os brasileiros que passaram a trabalhar remotamente.
A pesquisa realizada pelo Centro de Inovação da Escola de Administração de empresas de São Paulo (FGV-EAESP) revelou que 56% das 464 pessoas entrevistadas enfrentam muita dificuldade ou dificuldade moderada ao tentar equilibrar as atividades pessoais e profissionais com o modelo home office.
O estudo da FGV demonstrou, ainda, que houve aumento da carga de trabalho (45%); para 34%, está difícil manter a motivação e que 36% dos participantes estão com dificuldade de manter a mesma produtividade de antes da pandemia.
Os especialistas são categóricos quanto às razões que levam as pessoas ao estresse no contexto da pandemia. Desde o excesso de exposição às telas de todos os tamanhos ao barulho de panelas ou crianças brincando no meio de reuniões, passando por sentimentos de insegurança e o próprio medo do imprevisível. Motivos fortes não faltam para desestabilizar as pessoas.
Vários métodos para desestressar têm se revezado na preferência das pessoas — prática de exercícios físicos, ioga, respiração, desenho entre outras atividades. A meditação é uma das preferidas entre os colaboradores.
A técnica milenar de esvaziar a mente e focar integralmente no presente tornou-se objeto de estudo no mundo ocidental lá atrás, no início dos anos 1970. A partir dessa abordagem, a meditação passou a ser aplicada também no mundo corporativo.
E é fato. Meditar traz inúmeros benefícios, a começar pela possibilidade do autoconhecimento — por si só, já seria uma preciosidade. Mas, considerando o mundo pandêmico, a lista de aspectos positivos deveria fazer toda pessoa (e empresa) considerar a possibilidade de adotar a meditação em algum momento do dia ou da noite.
Redução do estresse e sintomas depressivos, controle da ansiedade, potencialização da autoestima, desenvolvimento do foco nas atividades, redução da perda da memória, ampliação das emoções positivas assim como a melhora do sono. Só para começar.
Neste contexto de auxiliar os colaboradores, a MindSelf leva ao ambiente corporativo a prática regular da meditação como ferramenta de treinamento mental e desenvolvimento.
A atividade tem sido adotada por diversas companhias como Itaú, Banco BV, Enel, Bayer, Copagaz, Smiles, ConectCar, dentre outras. Os colaboradores formam grupos de meditação e as sessões guiadas da MindSelf levam, em média, 20 minutos. Realizadas durante o expediente ou após esse período.
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“As empresas que entendem a importância de o profissional estar bem emocionalmente, e cujos líderes incentivam o autoconhecimento, são as que possuem as melhores taxas de engajamento nos programas”, diz Wagner Lima, cofundador da MindSelf.
Os programas de meditação in-company são personalizados, com cursos de meditação e mindfulness (atenção para a experiência presente), palestras sobre o tema, workshops para liderança, além das sessões guiadas de meditação para auxiliar os profissionais a lidarem melhor com os desafios do dia-a-dia.
“Queremos aproximar a meditação da rotina das pessoas que nunca se imaginaram praticando, como foi o meu caso”, conta Alexandre Ayres, CEO da MindSelf e ex-executivo do Mercado Financeiro.