“100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios” – Simon Sinek, palestrante e autor das obras “Comece pelo porquê” (2018), “Encontre seu porquê” (2018) e “Líderes se servem por último” (2016). Livros que inspiram o mundo corporativo e trazem reflexões entre os negócios e as pessoas.
Pensar nas relações entre a empresa e seus colaboradores vem quebrando paradigmas já pré estabelecidos. Hoje, observamos a mudança na cultura de tratamento para com os funcionários. Temos organizações cada vez mais humanizadas, abrindo espaço para diálogo entre os CEOs e colaboradores, como diz a diretora de talent e cultura da Deloitte, Dani Plesnik, uma estratégia importante é “a criação de um ambiente emocionalmente seguro. Onde tem criado e exercitado muito que todo mundo se sinta com voz”.
Resultados positivos
A aproximação entre os líderes e seus colaboradores têm um impacto positivo na produtividade das empresas. “ A pandemia vem digitalizando e transformando a forma como a gente trabalha, o que nos proporcionou um ambiente de aproximação, um exemplo que parece simples, todo mundo fazia festa com cada um de seu escritório, e pela primeira tivemos uma festa todos juntos. O CEO agora escreve um e – mail semanal, em vez de mensal, falando de vulnerabilidade, empatia, gratidão e trazer outros temas à mesa que não sejam apenas tradicionais”, ressalta Dani.
Patrícia Alexandre, Gerente Sr. de RH do Grupo Dentsu, ressalta o poder da escuta com os colaboradores. “Você ter a hora do ouvir, se dedicar a aquele colaborador que esse momento tem dificuldades em se adaptar”, explica. Segundo Patrícia, o investimento monetário não é necessário “basta querermos fazer”.
A conexão humanizada entre os setores é o diferencial no empenho de toda a equipe, como foi o caso da UnitedHealth Group Brasil. Ricardo Burgos, vice presidente de capital humano, explica que a conexão alinhada com os propósitos da empresa entrega bons resultados.
“A gente tem olhando a performance da empresa como um todo de uma maneira bem ampla. A empresa tem entregue performance de maneira incrível. Liderar por influência, nossa liderança se desenvolveu muito por esta linha e demonstrar conexão com o propósito da missão e senso de responsabilidade”, acrescenta Ricardo Burgos.
Humanização
Com a pandemia, a forma de trabalho convencional se transformou juntamente com as tarefas diárias do lar. As pessoas tiveram que mudar a mentalidade e readequar às novas necessidades, principalmente o autocuidado. Por isso, as empresas pensam nas estratégias de minimizar o impacto das mudanças neste cenário.
“Há pessoas que estão na situação de perder algum familiar. E no brasil ainda tem muito preconceito quando se fala de saúde mental”, salienta Dani Plesnik.
O olhar para o próximo é um diferencial para os dias de hoje. E as empresas veem a possibilidade de criar espaços para o diálogo, o poder de pertencimento. “Tudo que nós viemos a fazer e estamos fazendo nunca será suficiente em situações muito extremas. Mas temos sistema de assistência ao trabalhador, escuta ativa, vários princípios de cultura para ajudar vários profissionais. Temos a telemedicina que tem ajudado muito os colaboradores a ajudarem o profissional naquele momento de necessidade”, conta Ricardo Burgos.
Ricardo Burgos conta que dentro da empresa existem os “guardiões”, pessoas que ajudam quando algum colaborador é infectado pelo COVID-19. “uniu a empresa, quebrando a hierarquia com a humanização necessária, para trazermos ainda mais foco”, explica.
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