ESG

Profissionais ESG despontam no mercado

Mercado aquecido e intersecção com o RH também são temas de 3° Fórum Melhor RH ESG e Comunicação

de Redação em 18 de julho de 2024
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Para construir uma carreira de sucesso, é essencial ter paciência, perseverança e escolher um setor com boas oportunidades de crescimento. O mercado de ESG (governança ambiental, social e corporativa) se destaca como uma dessas áreas promissoras, especialmente após o crescimento exponencial ocorrido desde o fim da pandemia.

Um relatório da Bloomberg Intelligence indicou que o mercado ESG movimentou US$ 30 trilhões em 2022, e prevê-se que esse valor deve ultrapassar US$ 40 trilhões até 2030, com um crescimento anual superior a US$ 1,5 trilhões. Com essa expansão, estima-se a criação de 22,5 milhões de empregos verdes globalmente.

Gustavo Loiola, especialista com mais de dez anos de experiência em sustentabilidade e educação ESG, descreve as responsabilidades de um analista ESG como abrangendo a criação de uma visão estratégica, a implementação de projetos de sustentabilidade, a promoção de treinamentos, o desenvolvimento e monitoramento de indicadores de desempenho, a elaboração de relatórios e a redução dos impactos da cadeia produtiva. “Os profissionais de ESG implementam e monitoram práticas sustentáveis que trazem benefícios para o meio ambiente, a empresa e a sociedade”, afirma Loiola. Ele acrescenta: “É crucial estar atento a inovações e possuir boas habilidades de gestão para progredir nesse mercado”.

No Brasil, segundo a Aberje, o ESG já é uma prioridade para 95% das empresas e consta na agenda de 48% dos CEOs nacionais. “Práticas sustentáveis são cada vez mais relevantes para investidores e consumidores, influenciando diretamente os negócios e aumentando a urgência de se criar áreas voltadas para ESG”, ressalta a organização.

O Guia Salarial 2023 da Robert Half, a maior empresa mundial de recrutamento especializado, mostra que os salários no segmento ESG podem alcançar R$ 35 mil para cargos estratégicos, enquanto posições inicializadas oferecem remuneração entre R$ 10 mil e R$ 12 mil. Gustavo Loiola complementa: “O mercado ESG não só oferece oportunidades significativas de crescimento profissional, como também contribui para um futuro mais responsável, atraindo profissionais comprometidos com o desenvolvimento sustentável e a transformação positiva das empresas e da sociedade”.

Da prancheta à prática

O profissional ESG, e mesmo lideranças de RH preparadas profissionalmente para integrar o tema à agenda estratégica da companhia, auxiliando na criação de uma cultura de responsabilidade socioambiental e governança, estão no momento de sair dos planos e programas no papel e partir para a implementação e mensuração, de fato, das políticas ESG das companhias.

É com esse olhar que eventos corporativos abordam o tema, como está previsto para acontecer, na terceira edição do Fórum Melhor RH ESG e Comunicação – No limite da mudança, com especialistas do setor e gestores de RH debatendo os desafios e as urgências da cadeira ESG dentro das empresas.

Promovido pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação e pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação, o encontro ocupa dois dias do calendário de setembro (23 e 24/09), com discussões sobre como as principais mudanças e tendências legislativas irão afetar a área de Recursos Humanos e suas intersecções em áreas de responsabilidade sociambiental e governança, as vantagens que a Inteligência de Dados oferece na identificação de riscos e tomada de decisões nesse sentido, a importância de parcerias assertivas e do aprendizado contínuo, as principais tendências para quem deseja evoluir, o essencial para quem ainda está iniciando no tema e, principalmente, a responsabilidade do RH na promoção da verdadeira mudança.

Com apoio da YC – Your Career Future e Intel, o Fórum é on-line e gratuito, via YouTube das plataformas, com inscrições pelo link https://bit.ly/3FMRHESG.

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