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A inovação e a construção de valores inclusivos com base em diversidade e comunicação

Diversidade pressupõe, além de representatividade, soluções criativas e vantagem competitiva. A comunicação eficiente cria essa cultura

de Redação em 10 de novembro de 2023
DisobeyArt, via iStockPhoto.com

O 2º Fórum Melhor RH ESG e Comunicação, realizado em setembro, discutiu a diversidade e a inclusão (D&I), e toda a agenda ESG, sob a perspectiva da inovação e da disseminação dessas pautas na cultura organizacional, entre outros temas, em dois dias de evento.

Promovido gratuitamente e on-line pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação e pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação, o Fórum contou com especialistas na área e os mais renomados líderes de RH para um debate qualificado e pautado nas tendências e melhores práticas do setor.

Criatividade X Inclusão

No painel “A chave da inovação sustentável – Diversidade como componente essencial na construção de uma equipe resiliente”, a criatividade e a capacidade de inovar de forma sustentável foram associadas a equipes diversas e práticas consistentes de inclusão. Claudia Meirelles Carvalho, head de Recursos Humanos da Itaúsa, Guilherme do Nascimento, especialista em Diversidade & Inclusão na Volkswagen e Leticia Toledo Mathias Galvão, superintendente Executiva de RH do Banco PAN, compartilharam experiências e cases de sucesso nesse sentido.

Os três executivos concordam que a inclusão não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma vantagem competitiva para as empresas. Ao promover um ambiente inclusivo e diverso, onde todas as vozes são ouvidas e valorizadas, é possível estimular a criatividade, a troca de ideias e a resolução criativa de problemas, entendem os participantes do painel.

“Acredito que para termos diversidade precisamos deixar o ambiente inclusivo. Além de ter diálogo aberto, é preciso promover impacto positivo para a sociedade, olhando para todos”, acredita Claudia, para quem a diversidade de pessoas, ideias e perspectivas é fundamental na construção de uma equipe criativa e resiliente.  Isso porque, ela enfatiza, a diversidade vai além de questões de gênero, raça e orientação sexual, incluindo também diferentes formações acadêmicas, experiências profissionais e, principalmente, habilidades comportamentais, cognitivas e técnicas.

Nascimento compartilha da mesma visão e revela que a Volkswagen tem por prática a intencionalidade na construção de equipes diversas, investindo no desenvolvimento de programas de diversidade e inclusão. Mais do que isso, essas práticas definem a cultura organizacional e o engajamento da equipe.

E “com engajamento, a gente consegue ir além do que esperam de nós”, entende o executivo. Nascimento cita que, para atrair e manter talentos diversos, a empresa adota políticas que promovem constantemente programas de trainee e incentivam a educação continuada.

Um esforço intensificado entre as ações da Volkswagen tem sido o fomento à igualdade de gênero nas equipes e à representatividade de mulheres em cargos de liderança. “Nossa meta é chegar em 25% do quadro de liderança ocupado por mulheres”, informa Nascimento. Mas reconhece: “Conectar diversidade com oportunidades de negócios e um desafio”.

Aumentar a representatividade de públicos minorizados tem sido, também, um esforço do Banco Pan. “Começamos a agenda ESG deixando as pessoas à vontade para um lugar seguro”, conta Leticia. No trabalho com programas para grupos sub-representados, “tentamos trabalhar não apenas na contratação, mas no desenvolvimento de pessoas”, comenta a executiva sobre o que considera fundamental à uma cultura inclusiva.

Indicadores que retroalimentam a inclusão

Já no painel Sua equipe entendeu aquele comunicado? , Lordelisa Maria Fredo, gerente da Área de Gestão de Pessoas da Frimesa Cooperativa Central; Fabiana Ramos, CEO da PinePR; e Odete Duarte, consultora de Reputação e Comunicação Corporativa discutiram a importância de traduzir análises e metas ESG para públicos variados dentro da empresa, ampliando o alcance da agenda e criando cultura.

A discussão sobre a importância da clareza na divulgação de dados e relatórios esteve no centro do último debate do dia. Lordelisa Maria Fredo, gerente da Área de Gestão de Pessoas da Frimesa Cooperativa Central, Fabiana Ramos, CEO da PinePR, e Odete Duarte, consultora de Reputação e Comunicação Corporativa, trouxeram suas experiências e perspectivas sobre a árdua tarefa de traduzir análises e metas de ESG para diferentes públicos dentro das organizações.

Fabiana salientou que a comunicação externa é crucial, mostrando o comprometimento da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Relatórios claros e objetivos são essenciais para construir e manter a confiança dos stakeholders externos e também se refletem na equipe.

Na PinePR comunicação interna ocorre de maneira top down para evitar ruídos. “Todos os comunicados são cascateados para os heads, depois coordenadores, depois fazemos disparos massivos, isso é importante para que funcionários que tenham dúvidas, questionem o coordenador e tenham clareza” conta a executiva. 

A mensagem, contudo, deve ser personalizada às necessidades e repertórios de cada público-alvo, seja interno ou externo, acrescenta Odete. Mesmo com a comunicação o mais dirigida possível, ela destaca a necessidade de se criar canais de diálogo com esses públicos. Podem ser até simples sessões de perguntas e respostas, para esclarecer dúvidas e fortalecer a relação de confiança entre a empresa e seus stakeholders.

“É um desafio trazer grupos e promover o engajamento”, comenta a executiva sobre essa comunicação. E destaca o papel da liderança: “Os líderes são facilitadores da comunicação, e o RH pode ajudá-los no conteúdo e no cascateamento de informações para dar resultados”, acredita Odete.

Lordelisa enfatizou a importância da clareza sobretudo na comunicação interna, destacando que os colaboradores são o primeiro público a ser impactado pelos dados e relatórios divulgados. De forma geral, ela destaca: “A comunicação é um grande desafio!”.

Na Frimesa, os temas são repassados e enfatizados por meio de reuniões, além dos diversos canais possíveis para comunicar o conteúdo necessário. “Ressaltamos a forma como o colaborador pode contribuir com as metas, isso traz engajamento e resultados”, explica a profissional.

Ao final do debate, as três especialistas concordaram que as empresas enfrentam desafios significativos na tradução de análises e metas ESG para públicos variados, mas destacaram que a comunicação eficaz é um investimento valioso que traz benefícios tanto para a organização quanto para a sociedade como um todo.

Ao final do debate, as três especialistas concordaram que as empresas enfrentam desafios significativos na tradução de análises e metas ESG para públicos variados, mas destacaram que a comunicação eficaz é um investimento valioso que traz benefícios tanto para a organização quanto para a sociedade como um todo.

(com reportagem de Portal da Comunicação)

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Assista ao 2° Fórum Melhor RH ESG e Comunicação nos links abaixo:

(25/09):https://bit.ly/2ºFMRHESGDIA01MRH

(26/09):https://bit.ly/2ºFMRHESGDIA02MRH

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