No cenário atual, os colaboradores têm manifestado claramente suas insatisfações e seu desengajamento – e eles estão relacionados a bem-estar e propósito no ambiente de trabalho. Segundo dados da agência Gallup, 50% dos trabalhadores estão adotando a prática do “quiet quitting”, ou seja, realizam apenas o mínimo no trabalho, demonstrando cada vez menos motivação e esforço. Por outro lado, 18% desse contingente pediu demissão, revelando insatisfação com a rotina profissional. No Brasil, as demissões voluntárias atingiram um recorde de 7,3 milhões de pessoas em 2023, representando 34% dos mais de 21,5 milhões de desligamentos registrados, de acordo com dados da LCA Consultores baseados no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No cerne da questão está a necessidade de entender o que é verdadeiramente relevante e promove o bem-estar e o engajamento, e, por consequência, a retenção de talentos. Algo que se evidencia e parece impossível de conciliar na divergência entre gerações presentes, hoje, na empresa: enquanto os boomers foram moldados a valorizar a superação de desafios e o trabalho árduo, as novas gerações buscam se livrar de hábitos prejudiciais e focar no desenvolvimento pessoal. O missão para o setor de Recursos Humanos é encontrar um equilíbrio, e atender a todo o leque geracional existente na companhia.

Nesta edição do “Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa – Eu em equilíbrio”, líderes de RH e especialistas do mercado compartilharão seus insights e experiências sobre os rumos que influenciarão o engajamento e o propósito nos próximos anos: o impacto das tecnologias disruptivas e a crescente importância atribuída aos hábitos saudáveis prometem profundas transformações no bem-estar, na produtividade e, consequentemente, na felicidade. O evento acontece nos dias 24 e 25 de junho, promovido pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação e pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação. É online e gratuito, com inscrições a serem realizadas no link https://melhorrh.com.br/eventos/4o-forum-melhor-rh-felicidade-corporativa/.

À medida que as jornadas de trabalho enfrentam mudanças iminentes em contraposição à busca por resultados, somos confrontados pelas crises climáticas e sociais que afetam diretamente a saúde física e mental. Quais serão as implicações de uma cultura cada vez mais individualista em detrimento da construção de comunidades? A responsabilidade recai sobre as lideranças, que deverão apoiar suas equipes na busca pelo equilíbrio entre o individual e o coletivo, entre o desafio e o limite, na compreensão dos anseios individuais de cada um – outra discussão para acompanhar e participar neste encontro direcionado a profissionais de RH, gestores e especialistas em felicidade corporativa.