Algumas empresas de tecnologia, como Google, IBM e Nubank não estão mais exigindo o diploma como item obrigatório para a contratação. Essas empresas entenderam que ter um título de graduação superior não garante, necessariamente, experiência na execução de determinadas tarefas.
Na Cheesecake Labs, valorizamos a busca incessante por conhecimento que seja colocado em prática, seja este adquirido na faculdade, curso técnico ou mesmo de forma autodidata. Independentemente do modo que os profissionais conquistaram o seu conhecimento, é essencial que o desejo constante de aperfeiçoamento seja o propulsor para acompanhar as mudanças do mundo VUCA (volatile, uncertain, complex, ambiguous).
A grande vantagem do setor de tecnologia é que ele permite que o conhecimento seja adquirido por diferentes fontes. Com muito material técnico disponível na própria internet, fóruns de discussão e cursos profissionalizantes, os interessados em se desenvolver dentro desse mercado não precisam, exclusivamente, ter passado por uma faculdade.
As características de quem busca conhecimento fora do sistema formal também inclui fatores valorizados por empresas tech, como proatividade, autonomia, força de vontade, capacidade de errar e aprender rápido, espírito de coletividade, entre outros. Além disso, não restringir o ingresso de profissionais na empresa por conta da falta de um diploma também ajuda a aumentar a diversidade.
O perfil selecionado pelas universidades, na maioria das vezes, é convergente. Se o nome de determinadas instituições for a régua para contratação, as vivências, conhecimentos e características dos funcionários serão semelhantes. Ampliando as possibilidades de contratação, maximiza-se também a diversidade: histórias; experiências de vida; conhecimento e visões – o que é sempre benéfico para o negócio.
Acreditamos que o conhecimento é cíclico, por isso, além de incentivar a troca de experiências dentro da empresa com os diferentes perfis de colaboradores, estendemos isso para a comunidade em nosso entorno. Pelo projeto Mão na Massa, nossos colaboradores transmitem sua experiência em programação para jovens que não teriam acesso a esse tipo de conteúdo: pessoas de 14 a 20 anos aprendem desde programação básica à avançada e são incentivadas a se desenvolverem na área, sempre com ferramentas atualizadas de design e desenvolvimento.
Este, aliás, é um impasse encontrado pelas faculdades que, por conta de um currículo mais engessado, às vezes não conseguem acompanhar a dinâmica do mercado. Os cursos e informações disponíveis online também podem ser uma forma de complementar as aulas universitárias, integrando as duas opções.
A tecnologia é, e será cada vez mais, democrática. Ela popularizou lugares de fala e é um espaço público para a expor opiniões, conhecimentos e tirar dúvidas. Nada mais natural, então, que as empresas por trás dela também sejam democráticas e agreguem pessoas de diferentes origens, sem julgar por títulos, mas sim, por conteúdo.