A interação entre humano e máquina está promovendo transformações na forma como as pessoas e corporações enxergam o mundo – e a pandemia da Covid-19 acentuou esse processo. Além dos avanços da tecnologia, que favoreceram o desenvolvimento de inúmeros softwares de gestão – inclusive voltados para o profissional de RH –, os processos de trabalho passaram por uma profunda mudança. A inteligência artificial, por exemplo, pode ser utilizada na integração de sistemas, mas também possibilita oferecer experiências ao colaborador que antes não existiam, como treinamentos a distância e com gameficação. Tema esteve presente no 3º Fórum Melhor RH TECH – 5.0 no mundo digital, promovido recentemente pela Plataforma Melhor RH, na presença de Douglas Almeida, Diretor de Recursos Humanos, América Latina da GE; Mariângela Fragão, Gerente de Arquitetura e Pré-Vendas da Techware; Ulisses Defonso Matano, Diretor Educacional da Unidade Lapa Tito do Senac São Paulo.
De acordo com o diretor educacional da unidade Lapa Tito do Senac SP, Ulisses Defonso Matano, tanta transformação – tanto nas empresas como na vida das pessoas – acelerou o processo de transição de um mercado local linear para um mercado global exponencial. “Não por acaso, o momento também exige também a mudança do gestor, que precisa assumir uma liderança exponencial, focada na empatia”, explica. “O líder da atualidade precisa perceber quais as reais necessidades de seus liderados e orientá-los e capacitá-los para que trabalhem dentro de um cenário de transformação. Mas, mais do que isso, que também consiga estimular suas equipes a trabalharem de forma colaborativa.”
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A exemplo do que aconteceu na pandemia, que exigiu agilidade das empresas para se adaptarem às circunstâncias – o profissional de RH também deve se reinventar, na opinião do diretor de RH para América Latina da GE, Douglas Almeida. “Será cada vez maior a necessidade de tomada de decisões rápidas pelas organizações – e isso vai exigir agilidade também da área de recursos humanos. Já é muito difícil imaginar qual é o profissional do futuro – mas se estou aberto e atualizado ao que está acontecendo fora da organização, conhecendo boas práticas que surgem em outras indústrias, estaremos melhor preparados para o que vem por aí”, sugere.
Segundo o executivo da GE, um caso concreto de como a tecnologia tem mudado a maneira como profissionais e organizações se relacionam no mercado é o metaverso, que mudou as relações em várias frentes, como consumo, lazer e aprendizagem. “A vida corporativa não pode ficar tão distante da vida pessoal – e essas novas tecnologias podem trazer soluções interessantes para as demandas do dia a dia. Precisamos estar abertos para essas novidades, desde que não percamos a capacidade de escuta genuína e conexão com as pessoas, pois, enquanto corporações, evoluímos muito com o R, de recursos. Mas precisamos resgatar o H de humanos, urgentemente.”
Para a gerente de arquitetura e pré-vendas da Techware, Mariângela Fragão, a pandemia, de certa forma, contribuiu para deixar um legado para as corporações. “Há cinco anos, sequer poderíamos imaginar que as mudanças chegariam com essa velocidade e qualidade, trazendo, inclusive, a possibilidade de ter profissionais de diferentes nacionalidades e culturas numa mesma equipe. Diante dos acontecimentos, do ponto de vista das empresas, a introdução de novas ferramentas tornou o trabalho ainda mais inclusivo, e os processos ainda mais automatizados.”
Assista ao 3º Fórum Melhor RH TECH – 5.0 no mundo digital no canal da Melhor RH no YouTube. Acesse pelos links abaixo.
O evento foi realizado nos dias 22 (presencial) e 23 de setembro (on-line, acima) e contou com a participação de mais de 20 especialistas de diversos segmentos que abordaram os principais desafios e oportunidades do uso da tecnologia para a transformação do RH. Para ver a gravação dos painéis presenciais clique aqui.
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