O Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) acaba de passar por um rebranding para integrar todo o seu conhecimento no apoio à empregabilidade jovem em uma marca moderna, mais próxima dos jovens, que são o seu principal público-alvo, e das empresas que apoiam a entidade. O processo acontece por ocasião dos 60 anos próximos da organização (a completar em fevereiro de 2024). O reposicionamento consolidou números importantes, que reforçam a autoridade do CIEE em sua área de atuação.
Instituição sem fins lucrativos, o CIEE está presente em 2.589 municípios, com 33 unidades. Conta com aproximadamente 2.500 colaboradores e interage com mais de 20 mil organizações parceiras (entre escolas, universidades e empresas) – o novo branding envolveu a todos neste projeto de reconectar a entidade com o seu propósito.
Para inaugurar este momento, o CIEE apresenta ao mundo uma logomarca de design mais humanizado e seu novo portal, com uma navegabilidade mais rápida e assertiva; além de uma linguagem mais descontraída e jovial, com uma paleta de cores mais atrativas para os seus usuários. No protagonismo das peças de publicidade e comunicação estão os próprios jovens atendidos pela instituição. Nas ações da entidade para ampliar e aprimorar a empregabilidade de seu público, muitas novidades.
Foco em qualidade
Dando continuidade ao trabalho que já vinha sendo feito, novos cursos de capacitação serão oferecidos gratuitamente na grade do portal do CIEE. O jovem inscrito na organização passa a receber, também, uma escuta ainda mais ativa, no entendimento de que é preciso levar as reais demandas do jovem talento ao conhecimento das companhias. Caminho que, na via contrária, também permite atendê-las sob medida com estagiários e aprendizes cada vez mais preparados.
Para Rodrigo Dib, superintendente Institucional do CIEE, trata-se de consolidar a visão que se tem sobre a entidade, de que esta realiza um trabalho sem precedentes de abrangência no país, envolvendo desde apoiar o jovem em situação de vulnerabilidade, com suporte psicológico e jurídico, a complementar sua formação, chegando a sua colocação em postos de trabalho.
São mais de 300 mil atendimentos/ano na instituição, e nesse número se inclui muito mais do que oferecer estágio, explica o executivo. Há Espaços de Cidadania espalhados por cidades brasileiras, que acolhem jovens carentes no contraturno acadêmico, mesmo que não façam parte dos processos seletivos. Há, ainda, oficinas de criatividade, que cumprem um papel fundamental em fomentar nos jovens uma habilidade socioemocional das mais exigidas para a vida e para o mercado.
“São mais de 4 mil jovens atendidos nesses espaços, mais de 7 mil jovens atendidos nas oficinas de criatividade”, conta DIB. “São investidos mais de 10 milhões de reais em trabalhos socioassistenciais por ano”. Já são 90 diferentes cursos de capacitação oferecidos de maneira on-line e gratuita. E no que diz respeito aos estágios, um dado de 2022 impressiona: segundo o Superintendente Institucional, foram criadas 30 vagas por hora, aproximadamente. Cerca de 6 milhões de jovens já foram empregados pela entidade.
Dib ainda ressalta que, não obstante ao que já realiza, a organização está aberta como nunca a sugestões, parcerias e inovações para ampliar e/ou qualificar ainda mais esse apoio à empregabilidade jovem. Oferecer “excelência exponencial” nesses serviços, inclusive, é a meta principal. É uma mentalidade que não é só para o mercado, reforça o executivo. Toda a cultura interna da organização foi influenciada pelo movimento, para buscar cada vez mais adequação a esse novo momento e ao atendimento sob medida das demandas de jovens e empresas.
Evento marca a nova fase
Para marcar a nova fase, o CIEE realiza, neste dia 8, no Teatro CIEE, em São Paulo, das 9h às 16h, uma cerimônia para colaboradores e parceiros como LinkedIn, Ifood, Google, Nike, Bradesco, Ministério do Trabalho e Emprego, entre outros. O evento terá transmissão ao vivo pelas redes sociais da entidade, que somam quase 2 milhões de seguidores.
Haverá, ainda, uma Maratona de Vagas, oferecendo mais de 11 mil oportunidades por meio das unidades CIEE em todo o país, com destaque para São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Bahia e Amazonas.
Os cursos de Administração, Ensino Médio, Pedagogia, Contabilidade e Marketing contabilizam o maior número de vagas de estágio. Já na modalidade de aprendizagem, se destacam os cursos de Arco Administrativo, Logística, Operador de Telemarketing e Auxiliar de Produção.
Outra novidade a ser anunciada é o alinhamento com a iniciativa Great Place to Work para oferecer o selo Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz. As companhias inscritas passarão por uma metologia avaliativa, que supervisionará se elas oportunizam, de fato, desenvolvimento e ambiente adequados para o jovem profissional. Os quase 500 mil jovens aprendizes em atividade no mercado são o foco do programa.
O CIEE também usará o marco da data para dar início às inscrições para um dos maiores eventos estudantis da América Latina, a Expo CIEE Virtual 23. O ingresso para a quarta edição do evento é gratuito e pode ser garantido no portal: www.expociee.com.br. A edição deste ano, que acontece entre os dias 18 e 22 de setembro, contará com a participação de universidades e empresas de diversos segmentos. Está prevista a realização da Expo presencialmente no ano que vem.
Com o objetivo de ampliar o número de oportunidades à parcela jovem da sociedade brasileira, em um mundo do trabalho cada vez mais desafiador, o CIEE entende que é necessário criar esforços que contribuam para minimizar o número de desempregados no Brasil desta faixa etária, que chegou a 19,2% no ano passado entre jovens de 18 a 24 anos, bem acima do pico histórico de 14,7% em 2013 e 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (PNAD) Contínua.
“Após muitos estudos e análises, estamos nos apresentando como uma entidade
com a experiência de quase seis décadas, mas um olhar totalmente novo para o
presente e os enormes desafios do futuro. Entendemos que, neste momento, é
fundamental pensarmos empaticamente nas necessidades dos jovens e também
das empresas.”, finaliza Rodrigo Dib.