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A busca pelo propósito 

Com o emprego cada vez maior do aparato tecnológico em diversas atividades cotidianas, torna-se cada vez mais necessário que o trabalho humano se prove mais estratégico

de Rodrigo Dib em 16 de outubro de 2023
Shutterstock

É inegável que o implemento e a maximização do uso de tecnologias e inteligência artificial no mundo corporativo trouxeram mudanças significativas às atividades profissionais e estão mudando a forma como as empresas buscam seus talentos. Mas, é preciso dialogar também sobre como esta tecnologia traz luz a discussão sobre as habilidades do futuro e o surgimento de novas profissões que prometem mudar o desenho do mundo do trabalho.

Com o emprego cada vez maior do aparato tecnológico em diversas atividades cotidianas, torna-se cada vez mais necessário que o trabalho humano se prove mais estratégico. Muito se ouve falar sobre o medo que as profissões do presente sejam substituídas pelos “robôs” e como isso extinguiria algumas delas no futuro.

Neste cenário, aplicar propósito ao que se faz todos os dias é o que diferencia os profissionais humanos das máquinas. Torna-se imprescindível que os profissionais busquem não somente se diferenciar das atividades repetitivas e não agregadoras de valor, mas também tenham paixão e propósito pelo que fazem. Mas, vale dizer ainda: esta habilidade é mais difícil de ser aprendida em cursos ou graduações porque é movida somente quando se acredita fielmente em algo. 

Ainda é necessário ressaltar que o ambiente profissional é um pilar facilitador na promoção de um pensamento mais voltado ao propósito. Isso porque, deixar claro os propósitos, a cultura e os valores da empresa, criam um cenário de pertencimento e atuação com intento; distanciando os profissionais de uma atuação automática em suas atividades diárias, sejam elas quais forem. 

Com profissionais engajados, que entendem o lugar em que estão inseridos e a sua importância para o alcance dos resultados da empresa para a qual trabalham, é pouco provável que sejam enxergados como apenas mais uma mão de obra, um autômato, que será facilmente substituído por um robô. Afinal, empregar paixão e ter “brilho nos olhos” são características que inteligência artificial jamais poderá desempenhar.
Não obstante, em tempos em que atuar por um propósito é um elemento relevante até mesmo para a manutenção do emprego, não existe nada melhor do que performar de forma profissional, criativa, pautada em resultados concretos e efetivos; e não somente pensando em “dar um check” nas atividades da agenda no fim do dia de trabalho.

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Rodrigo Dib

Superintendente Institucional do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE e especialista em empregabilidade jovem