Segundo pesquisa, 42,5% das empresas que contratam freelancers necessitavam de um apoio externo para focar nas prioridades do negócio
De fato, a tecnologia é um importante elemento e protagonista quando assunto é transformação digital. Mas também é natural do ser humano viver estas mudanças a cada nova fase, até porque buscamos pela agilidade, conforto, comodidade e facilidade nas principais atividades do dia a dia.
No mercado de trabalho, ambiente profissional e tudo que envolve profissionais, empresas e profissões não é diferente. Estas mudanças vêm chegando com força e redefinindo conceitos e padrões do mercado, seus atores e meios de produção.
A atividade freelance, por exemplo, tem ganhado cada vez mais destaque e procura pelo profissionais que, em muitos casos, trocaram empregos de carteira assinada para investir em seu próprio negócio e passar a ser fornecedores de produtos e serviços para outras empresas, além de obter autonomia e flexibilidade, só para citar um exemplo.
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Segundo dados da Workana, plataforma que conecta freelancers a empresas da América Latina, a atividade freelance cresceu 80% no último ano. A plataforma já registra mais de 2,5 milhões de profissionais cadastrados, com mais de 880 mil projetos realizados. “Os profissionais estão cada vez mais buscando trabalhos flexíveis, que permitam uma rotina autônoma e que proporcionem oportunidades de crescimento e desenvolvimento”, comenta Daniel Schwebel, Country Manager da Workana no Brasil.
Leia a entrevista completa abaixo:
O longo e promissor caminho da carreira freelancer
O estudo também aponta que, cerca de 58% das empresas que contratam freelancers são multi ou transnacionais. E a razão destas contratações estão, segundo o levantamento, que 42,5% das empresas necessitavam de um apoio externo para focar nas prioridades do negócio, 21,7% para realizar projetos pontuais e 16,3% acreditam que o freelancer pode somar ideias e experiências próprias que ajudem na realização ou aprimoramento de um projeto.
Mas não dá para falar de crescimento e benefícios dessa modalidade para empresas e para os próprios profissionais sem relacionar tudo com um fator determinante para estas mudanças no mercado de trabalho: a tecnologia. “Certamente a tecnologia influenciou e continua influenciando a maneira como as pessoas se comportam, principalmente em como atuam no mercado de trabalho”, explica Schwebel.