Gestão

Conciliando interesses com a geração Y

Transparência: abrir o jogo desde a seleção do jovem, de maneira a se obter união de interesse e sinergia de valores

de Redação em 8 de fevereiro de 2019

Existe grande expectativa e movimentação por parte das empresas sobre a forma adequada de extrair o melhor que os jovens podem dar, sem que ocorra o desencontro entre gerações.

A chave para essa fusão acontecer com sucesso trata-se de uma equação com dois coeficientes conhecidos (instrumentos disponíveis e valores) e de uma incógnita (como será utilizado pelas novas gerações o conhecimento que está adquirindo).

Utilizando desta equação, a empresa pode alcançar também, consequentemente, uma outra chave de sucesso para os negócios: manter este talento dentro do time de funcionários, uma vez que, no meio destas transformações que o mundo transita, encontrar e manter um funcionário de talento têm sido um grande desafio no recrutamento e gestão.

E, neste sentido está um grande desafio: se a empresa passar fortes instrumentos e consistentes valores éticos, sociais e ambientais, a partir de seus experientes profissionais, o novo jovem terá estrutura e melhores condições para utilizar seus conhecimentos e, assim, elevar paredes sustentáveis, olhando a necessidade de todos.

Uma rota que preserva os interesses e conhecimentos das partes é apresentada por Ruy Leal, superintendente do Instituto Via de Acesso.

Transparência: abrir o jogo desde a seleção do jovem, de maneira a se obter união de interesse e sinergia de valores;
Definição clara dos limites: considerar que não existem jovens super-heróis, como não existem empresas perfeitas;
Respeito e confiança na relação: obtêm-se com critérios, diretrizes e planos claros, aceitos pelas partes;
Considerar, com interesse, as ideias e iniciativas;
Focar a reputação: carreira se constrói com lisura e clareza;
Não desejar o lugar do próximo de forma ilícita;
Jovem não é bibelô, mas também não é capacho;
Saber conviver com pensamentos e crenças diferentes: não basta não concordar só porque é mais experiente ou convicto. É preciso saber debater e convencer;
Não cobiçar os resultados e conquistas alheias: utilizá-los como benchmarking e para estabelecer novas metas pessoais.

Estamos vivendo um processo de transição de perfis e comportamentos. Os novos profissionais detêm de novas competências, habilidades e perspectivas – principalmente quando se fala em carreira.

Cabe às empresas uma preparação para saber lidar com este novo jovem. Com base nos apontamentos acima, Ruy Leal garante: “Com vontade genuína e com suas virtudes e defeitos, as partes se entenderão e construirão um futuro melhor”.

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