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Visual Content para engajar

O audiovisual que emerge das redes sociais e streamings como ferramenta para transmissão em intranets e outros veículos de comunicação interna

de Redação em 23 de junho de 2023
Freepik.com


Durante o 2° Fórum Empresas que Melhor se Comunicam com Colaboradores, os novos formatos de conteúdo, capazes de engajar o time na comunicação, nas mensagens e propósito das empresas, tiveram destaque.

O evento, promovido pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação, trouxe para a pauta o audiovisual que emerge das redes sociais e streamings como ferramenta para transmissão em intranets e outros veículos de comunicação interna, uma alternativa criativa para criar público e, mesmo, influenciadores internos.

No painel Para ver e ouvir,  teve destaque o engajamento na prática com esse tipo de material. O momento contou com a presença de Priscilla Barone, Head de Comunicação e Public Affairs da Johnson & Johnson; Joice Paz, Coordenadora de Comunicação e Endomarketing da BWG People Tech, e Paola Klee, Diretora Executiva de Pessoas do GT7 – Grupo Todos Empreendimentos.

Para Priscilla, a comunicação empresarial deve seguir a cultura da organização, mas também as tendências externas. A velocidade das transformações nesse sentido também deve ser a mesma. “As organizações acompanham a sociedade, e ela é fluida e rápida – a comunicação precisa se reinventar”, ressalta.

A executiva se refere à alta de consumo de conteúdo visual dentro e fora das empresas, impulsionado pelas redes sociais. Um potencial de consumo que ela acredita ir muito além de vídeos e memes utilizados nas mídias sociais da companhia e que pode gerar engajamento. “Existem os influenciadores lá fora, e também aqui dentro, para trabalhar a nosso favor”, lembra Priscilla.

No caso da Johnson & Johnson, ela conta, um avatar desenvolvido para representar a “torre de controle”, estrutura do comando das vendas da empresa, é o maior exemplo de que conteúdo visual, para além de seus formatos mais conhecidos,  pode engajar e gerar identificação. “Ele aproximou as pessoas”, avalia Priscilla. 

Joice, por sua vez comentou que a comunicação das empresas estavam muito focadas no que era feito off-line com enxovais estáticos de conteúdo visuais, mas que hoje é preciso se atualizar, “criando estratégias inteligentes de comunicação que conectem o público como um todo e que façam sentido para ele”.

A executiva também comentou sobre o uso de avatares, que na BWG se tornaram parte de um movimento que revela “gestores de comunidade”. Para ela, é importante o protagonismo dos colaboradores sobre esses ícones, para que eles elejam a imageme as características:  “Eles estão no centro dessa escolha, contemplando as questões de diversidade na empresa”, destaca a executiva. “O colaborador é envolvido para se identificar. Tem que fazer sentido para ele.”

Já Paola comentou a transformação que passou sua empresa, em que houve uma percepção de maior agilidade na gestão, com maior agilidade também na comunicação. No mercado, em geral, ela avalia a avalanche de conteúdo e a necessidade de simplicidade em transmiti-lo, que foi o caminho encontrado pela GT7 para fazer as mensagens fluirem na organização.

No que diz respeito a engajamento corporativo, a executiva é favorável à modernização por meio da comunicação, contudo, pede que não se esqueça do básico. Para ilustrar, Paola narrou uma ação em que, por um momento no dia a dia do trabalho, designou-se um profissional para perguntar como estava o colaborador e o que se podia fazer por ele. “Foi disruptivo e ampliou a vivência de um valor fundamental da empresa, o ‘We Care’”.

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