Debatendo o luto das empresas de maneira aberta e honesta, o acolhimento deve ser parte essencial desse processo tão difícil e que exige preparo das empresas de maneira unânime para esse momento. Nesse sentido, saber respeitar o momento de luto há de sinalizar respeito da empresa para com seus colaboradores, destacando assim o amparo que se tem com os mesmos.
Para discutir esse cenário de luto, o Fórum Melhor RH de Felicidade Corporativa contou com a presença de especialistas nesse assunto. A mesa ocorreu sob mediação de Ricardo Mota, Diretor de Diversidade da Hapvida, com a contribuição de Daniela Dall’acqua, Diretora de RH da MetLife e Fernando Viriato, Vice-Presidente Sênior de Talento e Cultura da Accor.
Pandemia e Luto
O agravamento da pandemia da Covid-19 gerou diversos medos e incertezas nas pessoas, como destaca Fernando Viriato, o vice-presidente falou sobre o exercício de acolhimento coletivo que foi feito por parte da Accor às pessoas que estavam passando pelo processo de luto.
“Acredito que as empresas precisam trabalhar o acolhimento na volta do trabalho presencial, o momento do contato pessoal é um ponto que as empresas precisam dar atenção.”
Viriato, conta da importância da conexão com as pessoas mediante ao colapso do vírus que acontecia em escala mundial, segundo ele, era importante dar o amparo necessário às pessoas, bem como buscar entendê-las com base nas necessidades que surgiam.
“A criação de um fundo foi capaz de dar apoio aos colaboradores que perderam familiares e os que tiveram parte da renda cortada por conta da morte.” conta.
Autonomia de Países
Daniella Dall’ Acqua abordou sobre a autonomia que os países tiveram no momento de lidar com a pandemia da Covid-19. Segundo a diretora de RH, foi um constante aprendizado e diferentes formas de adaptação, seguindo as mudanças rápidas que ocorriam na legislação desses países.
“Foi necessário observar como os outros países estavam se configurando a essa nova realidade, buscando sempre o aprendizado e prever futuros acontecimentos.” conta.
Mediante vários desafios impostos por questões sanitárias, o Diretor de diversidade Ricardo Mota, contou que apesar de vários impasses, as empresas não omitiram seus objetivos, mantendo sempre pessoas conectadas e exercendo o cuidado.
Nesse sentido, Daniella ressaltou a importância da empresa ter um propósito. “Buscamos apoiar as pessoas que se encontravam incapacitadas de alguma maneira, seja por doenças ou outros motivos. Houve a necessidade de se ter um propósito no trabalho que exercemos, para evitar que os impactos fossem menor na sociedade.” destaca
Mantendo a cultura da proximidade
Daniella, por sua vez, falou da importância do debate sobre o luto no momento em que a sociedade se encontrava. O debate pautado sobre mediação do presidente do Centro de Valorização à Vida (CVV) , onde foi debatido sobre saúde mental e luto.
“Também criamos um programa financeiro que se chama “A vida continua”, que tem como finalidade amparar as pessoas que tiveram perdas de negócios e até mesmo prestar auxílio na hora do luto.” comentou
Desse mesmo modo, Viriato salientou a importância do diálogo direto com as pessoas para entender suas necessidades. As conexões humanas e as emoções reais foram dois pilares essenciais no momento de acolhimento do setor de hotelaria.
“Após um ano tão difícil, conseguimos nos manter conectados. Celebrar os esforços e a superação de dificuldades em um ano tão difícil foi uma maneira de recompensar esses esforços.” finaliza.
SAIBA MAIS
O FÓRUM Melhor RH de Felicidade Corporativa é promovido pela Plataforma Melhor RH. Quer conferir todos os debates e conversas do evento?
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