O Fórum Melhor RH Innovation reuniu líderes e especialistas em gestão de pessoas para debater a inovação como condição essencial para a perenidade das organizações. O encontro abordou a relevância de construir culturas corporativas que valorizem a diversidade, a criatividade e a abertura às transformações tecnológicas. O encontro é on-line e promovido gratuitamente pela Plataforma Melhor RH e pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação, e continua nesta terça-feira, pelo Youtube da plataforma.
A abertura foi conduzida por Márcio Cardial, publisher da Plataforma Melhor RH e diretor do CECOM, que destacou o caráter estratégico do evento: “O Melhor RH Innovation é um movimento para fortalecer a cultura de inovação dentro do RH, oferecendo conhecimento, visibilidade e conexão entre profissionais que estão desenhando o futuro do trabalho”.
No painel com Paola Klee, CEO da YC – Your Career Future, as convidadas Fernanda Campos, CHRO & ESG Executive Director Cardif Brazil da Cardif BNP Paribas e Fernanda K. Inomata, CHRO da Pravaler, compartilharam experiências sobre como o RH pode ser protagonista da cultura de inovação. Para Fernanda Inomata, “a mudança cultural exige desconforto e quebra de paradigmas. O RH precisa deixar de ser apenas o conciliador e assumir seu papel provocador de mudança”. Ela reforçou ainda a importância de pensar a inovação como uma mentalidade antes de uma tecnologia: “Diversidade, tolerância ao erro e cultura de aprendizagem vêm antes de qualquer framework”.
Fernanda Campos destacou o papel do RH como parceiro estratégico do negócio e relatou a experiência de liderar um processo robusto de transformação cultural na instituição financeira. Segundo ela, “a cultura é a ponte entre o que a organização deseja preservar e o que precisa transformar para atingir seus objetivos”.
Outro ponto forte do fórum foi a discussão sobre o uso da tecnologia e da inteligência artificial para melhorar a experiência dos colaboradores, com participação de Leandro Figueira Neto, Diretor de RH do Grupo Marista, Sophia Ribeiro, Diretora de RH da Nokia, e Sarita Vollnhofer, CHRO na Alice. Sarita, apoiada por Figueira Neto, defendeu que o uso da tecnologia deve partir de um problema real e ser acompanhado por indicadores claros: “Não se trata de aplicar IA pela tendência, mas de resolver problemas e medir seu impacto”.
Sophia complementou apontando os desafios de uma implementação tecnológica eficaz: segurança da informação, resistência cultural e retorno sobre investimento. “Temos um desafio geracional forte na Nokia, com muitos profissionais acima dos 65 anos. A tecnologia precisa vir com formação, segurança e respeito ao tempo de cada um”.
O painel com Almiro dos Reis Neto, Diretor da Franquality Consulting, André Hirano, Gerente Sênior de RH na Hyundai, e Vic Marchiori, Head of Learning & Development na CI&T, reforçou que a inovação deve ser estruturada e sistematizada, com apoio das lideranças e alinhamento estratégico. Marchiori apresentou o case da CIT, que criou uma aceleradora interna para que o próprio RH lidere soluções de valor para o negócio: “Inovar é resolver problemas reais, com base em dados, diversidade e experiência. RH não é apenas suporte, é motor da estratégia”.
Reis Neto destacou a importância de preparar a organização para a mudança e compreender que transformações exigem tempo, consistência e escuta ativa: “Inovação sem escuta pode gerar resistências silenciosas que impedem a evolução”.
Outro painel de destaque foi conduzido por Gláucia Teixeira (Novelis), Tatiana Porto (NAVA) e Douglas Almeida, que discutiram o impacto da colaboração e da mentoria no fortalecimento das lideranças e da cultura organizacional. Gláucia compartilhou cases de mentoria reversa e programas de diversidade que aproximam executivos sêniores de jovens talentos, gerando trocas significativas sobre inovação e inclusão. Tatiana apresentou a experiência da NAVA com mentoria coletiva, valorizando o conhecimento interno e promovendo o desenvolvimento de lideranças com baixo investimento.
Douglas reforçou que a colaboração eficaz depende da criação de ambientes seguros, e que a mentoria também pode atuar como ferramenta de letramento e conexão entre áreas, gerações e temas sensíveis como diversidade e tecnologia. O trio encerrou o painel com reflexões sobre o papel do RH como catalisador de mudanças culturais, reiterando que inovação não se faz apenas com tecnologia, mas com propósito, escuta ativa e coragem para transformar.
Com debates profundos e exemplos práticos, o Melhor RH Innovation reafirma seu compromisso com um RH mais protagonista, humano e conectado aos desafios da atualidade.
Assista ao primeiro dia completo aqui.
Para acompanhar os debates hoje, acesse bit.ly/FMRHINNDia2
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