A Inteligência Emocional pode trazer benefícios à carreira profissional e empresas, melhorando rendimento, produtividade e comprometimento
Com os avanços da tecnologia, impulsionada pelo que chamamos de 4a. Revolução Industrial, muitas mudanças chegaram ao mercado e ambiente de trabalho. Novas profissões, novos perfis de profissionais, novos hábitos e comportamentos são somente alguns exemplos.
Diante dessas transformações, como os profissionais lidam com os desafios e obstáculos impostos à sua carreira ou até mesmo à sua vida pessoal? A Inteligência Emocional pode ser a resposta e a solução, como uma prática fundamental para a sobrevivência e tomada de decisões na vida de qualquer pessoa.
Tratando-se de trabalho e das importantes decisões na vida, segundo Rodrigo Fonseca, especialista Emocional e presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE), a IE pode mudar o rumo de uma carreira. “Nossas decisões moldam a realidade que vivenciamos hoje e futuramente, e todas as decisões são tomadas pelo emocional, mas justificadas pela razão”, afirma.
Fonseca comenta também sobre um grande problema no perfil de alguns trabalhadores, como a procrastinação, isto é, adiar algo por dias muito em razão de algum transtorno ou esgotamento fisico ou mental, que pode vir a atrapalhar a produtividade do profissional. “A inteligência Emocional aplicada na prática tem o potencial de fazer com que a pessoa se comprometa com seus objetivos pois a ação é um dos pilares mais importantes da IE”, comenta.
Tão importante para o profissional como também para um profissional que exerce a função de liderança, a IE, segundo o presidente da SBIE, a parte mais importante dela para uma líder “é a preparação emocional dele, evitando que o estresse e a pressão do dia a dia acabem produzindo doenças e baixas na liderança de uma empresa.
Como falamos no começo da matéria, a tecnologia trouxe novos padrões de vida que despertou profundas mudanças na sociedade. E no mercado de trabalho não foi diferente. Empresas, modelos tradicionais de trabalho e até mesmo os profissionais passaram a adquirir novos hábitos e comportamentos.
Rodrigo chama a atenção para o avanço nas discussões em outros países, quando se fala do ser humano assumindo novamente o papel de protagonista diante das tecnologias. “No Japão já se fala em Sociedade 5.0, onde o ser humano voltará a ocupar o lugar principal como motivo, razão e objetivo das criações tecnológicas”, e completa: “Para o Brasil ocupar essa posição, precisamos fazer com que certos valores sejam mais desenvolvidos. Somente assim conseguiremos despertar para uma consciência emocional e novas competências profissionais, conhecidas atualmente como “soft skills“.
Leia aqui a entrevista completa com Rodrigo Fonseca, especialista Emocional e presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE) ao portal da Revista Melhor RH.