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O papel do RH no pós-pandemia

Será necessário ressignificar o trabalho e as relações. E é justamente o RH quem poderá propiciar tudo isso

Muito se tem falado sobre o novo normal e como serão os desafios daqui para frente. Já sabemos que as organizações nunca mais serão as mesmas depois da pandemia. Novos planos de trabalhos e procedimentos vêm sendo desenhados pelas organizações para acomodar esse novo cenário. Os líderes, mais do que nunca, serão demandados por essa transformação dos negócios e terão de aprender a gerir seus times num novo formato, híbrido, ou seja, de forma presencial e virtual. Mas, e como fica o RH nessa história? O que muda?

Muita coisa mudará! Vivenciamos algo tão forte nas nossas vidas que será necessário ressignificar o trabalho e as relações. E é justamente o RH quem poderá propiciar tudo isso; contudo, ele precisa assumir o seu protagonismo nessa história. Diversos desafios vêm pela frente e seu papel será fundamental para a retomada dos negócios e implementação desse novo normal. É uma mudança drástica do mundo do trabalho.

O RH precisará estar muito atento também às necessidades individuais das pessoas, pois cada vez mais serão demandadas soluções customizadas

Além de manter o seu lugar estratégico, o RH precisará estar muito atento também às necessidades individuais das pessoas. Cada vez mais serão demandadas soluções customizadas e menos generalizadas. O apoio emocional será fundamental, além da capacitação das pessoas, pois novas competências passarão a ser requeridas, além das culturas que também serão transformadas.

Logo, o desafio do RH será ajudar as pessoas a entenderem seus novos desafios e prepará-las para descobrirem ou identificarem novas demandas. Novas competências serão requeridas principalmente para os líderes, como:

1. Agilidade e adaptabilidade, uma vez que as habilidades atuais não são mais suficientes. Cada vez mais teremos que desenvolver nossa capacidade de aprender e aplicar novas habilidades e adotar novos modos de pensar. Mas, é preciso ser ágil, não dá tempo para esperar. O futuro já chegou!

2. Ter a competência de transformação e adesão digital, sendo capaz de utilizar as tecnologias digitais e estar preparado para avaliar e incorporar as tecnologias digitais no ambiente de trabalho – pois o mundo está cada vez mais tecnológico e será dominado pela automação.

3. Ter mentalidade empreendedora para assumir riscos e tomar iniciativas, atuando como agente de mudança nesse novo normal. Sem falar no dinamismo, determinação e agilidade para lidar com imprevistos, mostrando perseverança para enfrentar adversidades e superar obstáculos.

4. A colaboração e o estabelecimento de novas parcerias também serão fundamentais para cruzar fronteiras funcionais, culturais, de negócios e para gerir a diversidade de forma a maximizar as forças e compensar as fraquezas. Além de ser colaborativo, buscar parceiras e saber aproveitar as diferenças para obter os melhores resultados.

5. Por fim, é preciso ter resiliência e estabilidade emocional. Será mais do que nunca importante manter um comportamento profissional calmo, estável e eficaz em momentos de crise ou pressão. Superar obstáculos e recuperar-se de contratempos rapidamente é um diferencial!

O RH precisa liderar essa transformação da força de trabalho. Para isso, precisará olhar com atenção seus desafios, competências atuais e requeridas nesse novo contexto. Após essa análise, poderá ajudar seus colaboradores a se prepararem – seja por meio de uma qualificação (upskilling) ou requalificação (reskilling).

Lembre-se! Para uma transformação bem-sucedida, comunicação transparente e constante são fundamentais. A comunicação das organizações ficou mais fluida e esse é um dos pontos mais importantes da cultura engajadora. É importante engajar o time de liderança e todos os colaboradores, compartilhando a estratégia da organização, explicando como a empresa está se preparando para esse futuro e mostrando que o comprometimento de todos será fundamental na retomada e construção desse novo mundo do trabalho e das organizações.

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Mônica Ramos

Mônica Ramos é diretora de operações da consultoria LHH