Saúde mental

Um app para ajudar a combater a depressão

A ferramenta indica ações para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Isso vai se refletir diretamente na produtividade dessas pessoas

Considerada a doença do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e é a principal causa de suicídios no planeta – a cada ano, estima-se que 800 mil pessoas tiram a própria vida.

Desde o Setembro Amarelo, mês mundial de prevenção ao suicídio, o empresário e mestre em Ciência da Educação Renner Silva, que também é professor da PUC Minas Gerais na disciplina Ciência da Felicidade e Bem-Estar, passou a disponibilizar gratuitamente às empresas um aplicativo na qual os gestores podem medir o índice de felicidade corporativa em suas organizações.

A partir do diagnóstico elaborado pela ferramenta, aplicável em empresas de qualquer porte ou tipo, os gestores podem adotar as ações e iniciativas para dar suporte ao funcionário e ao grupo.

O programa é o mesmo que o especialista usa em suas consultorias de gestão de felicidade corporativa, elevando ao máximo o potencial de colaboradores de empresas pelo Brasil.

“Todas as empresas estão passando por problemas invisíveis ao mercado. É isso que fazemos: os tornamos visíveis, para assim combatê-los, antes que seja tarde demais”, explica Renner Silva.

Pesquisas ao redor do mundo provam que os colaboradores cientificamente felizes entregam mais e melhor, têm salários mais altos, maior desempenho e redução de até 15 dias por ano em afastamentos por doença ou acidente de trabalho.

O diagnóstico elaborado pelo Método S.I.M.

A Ciência da Felicidade analisa as respostas dos colaboradores em referência a três esferas direta ou indiretamente relacionadas ao trabalho – qualidade de vida, produtividade e clima organizacional.

Por meio de uma série de perguntas com respostas no formato simples, de múltipla escolha e respondidas de forma anônima pelos trabalhadores, o app fornece à empresa uma radiografia do estado mental da equipe como um todo. Da mesma forma, oferece aos trabalhadores um diagnóstico completo sobre os pontos que devem receber atenção.

Em ambos os casos, o diagnóstico é acompanhado de indicações de ações pessoais e iniciativas corporativas voltadas a estabelecer o equilíbrio individual e coletivo. A empresa, porém, não tem acesso aos dados individuais dos funcionários.

“Cada pessoa tem um estoque de energia limitado”, explica Renner Silva, que aborda a felicidade e o desenvolvimento humano sob o prisma científico. “Os transtornos mentais consomem grande parte dessa energia. Então, quando uma pessoa tem depressão, altos níveis de ansiedade, culpa e medo, por exemplo, não sobra energia para que ela possa ser produtiva no trabalho”.

Segundo Renner, alcançar a almejada felicidade é uma forma de não só aumentar a produtividade dos colaboradores, mas também de garantir a saúde física e mental dos indivíduos e de todo o grupo.

“Nós, como empresas, temos um papel fundamental na sociedade — não só na vertente econômica, mas também na social e intelectual. As empresas são, de longe, o melhor lugar para se desenvolver competências humanas e formarmos um mundo com pessoas mais preparadas para a vida.”

De acordo com o diagnóstico, os pilares mais debilitados são detectados e, a partir daí, propostos dois tipos de programa — um para a empresa, baseado nas respostas globais, e outro para o funcionário, baseado nas respostas individuais.

Por meio do Método S.I.M., o professor de Ciência da Felicidade e Bem-Estar também pretende alertar empresários e gestores a respeito da seriedade com que a depressão e seus efeitos devem ser encarados no ambiente corporativo.

Embora trate-se de um problema patológico, a doença muitas vezes é subestimada nas empresas, vista como preguiça por parte do funcionário, o que contribui para o agravamento da situação. Conforme estimativa da OMS, 15% dos pacientes com depressão cometem suicídio.

>> Para testar o app, acesse o link http://felicidade.metodosim.com/

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