#FMRHINN

Inovação com Propósito: liderança e diversidade em foco no 2º dia do Fórum Melhor RH Innovation

Comunicação autêntica, ambientes seguros, metodologias com sentido e inclusão estratégica marcaram os debates do segundo dia do Fórum Melhor RH Innovation 2025.

de Jussara Goyano em 16 de abril de 2025
Who Is Danny, via Freepik.com

O segundo dia do Fórum Melhor RH Innovation 2025 trouxe à tona reflexões fundamentais sobre os caminhos da inovação em gestão de pessoas. Logo na abertura, conduzida por Márcio Cardial, Publisher da Plataforma Melhor RH e Diretor do CECOM – Centro de Estudos da Comunicação, promotores do evento, foi reforçada a urgência de iniciativas que promovam ambientes corporativos mais inclusivos, colaborativos e orientados por propósito.

No painel “Diversificando o foco – Inclusão como estratégia para ampliar a inovação”, os speakers mostraram como a diversidade é essencial para a inovação. Aline Fernandes, Gerente Setorial de Diversidade na Transpetro, destacou: “Estamos falando de um compromisso estratégico com a sustentabilidade das organizações. A diversidade não é modismo, é motor de inovação”.

Já Lorranny Sousa, CEO da Acelere, complementou: “Incluir é resolver problemas complexos com mais eficiência. Quanto mais diferentes as perspectivas, mais eficazes são as soluções”. Rochelli Kaminski, Diretora de Recursos Humanos, por sua vez, reforçou: “Times diversos produzem insights que nenhuma inteligência artificial ou tecnologia conseguiria prever sozinha”.

A comunicação interna como ferramenta de transformação cultural foi o tema central do painel “Nova conversa”, com Elcio Trajano Junior, Diretor de RH, Sustentabilidade e Comunicação da Eldorado Brasil Celulose S/A, Igor Gavazzi Vazzoler, CEO da Progic, e Mariá Menezes, Diretora de Pessoas e Cultura da Sankhya.

Trajano Jr. acredita que “a comunicação interna deixou de ser suporte. Hoje, ela é protagonista da transformação cultural”. Gavazzi acrescenta que, além de tudo, precisa ser estratégica. “Sem uma comunicação intencional e transparente, não há engajamento possível”, observou o executivo.

Já Mariá defendeu um direcionamento baseado em escuta ativa, abrindo canais francos e acolhedores de comunicação: “O que transforma a cultura é a escuta genuína e a capacidade de responder com coerência”, entende a executiva.

Na sequência, o painel “Marca que fica – O diferencial de fortalecer a confiança e a autonomia nos times” reuniu Mônica Matias, Head of Talent & Culture da Zurich, Rodrigo Dib, Superintendente Institucional e de Inovação do CIEE, e Tatiana Romero, Diretora de RH e Operações na Ticket.

Mônica explicou: “Autonomia só floresce onde há confiança. E confiança nasce da escuta ativa e do exemplo da liderança”. Ao que Dib acrescentou: “A confiança se constrói com pequenas entregas constantes. Não é um evento, é uma jornada”.

Tatiana, por sua vez, lembrou da segurança necessária para ser autônomo: “Dar autonomia é também aceitar o erro como parte do processo de aprendizado”.

No painel “Papo firme – O discurso da liderança inovadora”, Elizabeth Rodrigues, Diretora de RH & CSR da Lesaffre do Brasil, Fabiano Rangel, Executivo de Desenvolvimento Organizacional e Institucional, e Fernanda Dabori, CEO da Advice Comunicação Corporativa, falaram sobre a importância de lideranças que comunicam com autenticidade e geram conexão com suas equipes.

Elizabeth pontuou: “Liderar é conversar com clareza e escutar com presença”. Rangel destaca, no entanto, que “o discurso precisa sair do PPT e ganhar vida na rotina” – a liderança pelo exemplo. Fernanda reforçou: “A liderança inovadora se expressa não só nas palavras, mas nas escolhas e nos silêncios”.

Encerrando o dia, o painel “Ideia da hora – Metodologias para inovar com direção” trouxe Gerson Ferreira, Consultor, Facilitador e Educador na Vozco, Marcelo Caldeira Pedroso, Professor de Inovação e Empreendedorismo na USP, e Sergio Amad, CEO da Fiter. Ferreira, certo de que todo direcionamento é bem-vindo, quando se trata de inovação no RH e na empresa, de modo geral, afirmou: “A metodologia sem contexto vira receita de bolo. A inovação exige sentido”.

Pedroso entende que, antes de tudo, é preciso um bom diagnóstico: “Empresas inovadoras têm coragem de ouvir o problema até o fim, antes de propor soluções”, observou o executivo. Ao que Sergio acrescentou: “Inovar é manter a curiosidade ativa, mas com bússola”.

O segundo dia do evento mostrou que a inovação não nasce do improviso: ela depende de estruturas bem desenhadas, liderança sensível, ambientes seguros e diversidade de perspectivas. Ao longo dos debates, especialistas de empresas/ instituições como Transpetro, Acelere, Eldorado Brasil, Progic, Sankhya, Zurich, CIEE, Ticket, Lesaffre, Advice, Vozco, USP e Fiter ofereceram um retrato contemporâneo e profundo do estado da arte da gestão de pessoas orientada à transformação.

Assista ao primeiro dia completo aqui.
E, aqui, ao segundo dia.

Oferecimento:

Compartilhe nas redes sociais!

Enviar por e-mail