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Fórum Melhor RH Tech debaterá principais aprendizados, desafios e tendências do RH

Plataforma Melhor RH realizará evento com representantes de empresas de destaque no mercado

de Redação em 27 de novembro de 2020
Fórum Melhor RH Tech - FMRHTECH Crédito: divulgação.

Vivemos em um cenário de rápidas e complexas transformações tecnológicas, organizacionais e culturais. A pandemia acelerou processos em curso e gerou novas mudanças num breve intervalo de tempo, obrigando as lideranças e equipes a se adaptarem se quiserem que suas organizações sejam bem-sucedidas.

No universo da gestão de pessoas, home office, Inteligência Artificial, LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), telemedicina são expressões correntes agora. Para discutir essas e outras questões fundamentais, a plataforma Melhor RH preparou o Fórum Melhor RH Tech, que acontecerá nos dias 14 e 15 de dezembro. O evento, gratuito e totalmente digital, trará os principais debates do setor, analisando o que aprendemos e projetando tendências para o mundo do trabalho.

O encontro trará o melhor e mais relevante conteúdo por meio de oito painéis e apresentações de cases de sucesso com gestores de RH e representantes de empresas de destaque no mercado.

Como uma amostra do que está por vir, a MELHOR RH conversou com alguns participantes já confirmados para saber mais detalhes do que podemos esperar das suas apresentações.

Antonietta Varlese. Crédito: reprodução

“Estamos presente em mais de cem países, com diversas marcas, e por isso a diversidade já faz parte do nosso DNA. Nosso negócio é receber pessoas, independentemente da etnia, credo, sexualidade. Todos são bem-vindos nos nossos espaços, tanto hóspedes quanto comunidades locais”, diz Antonietta Varlese, vice-presidente sênior de Comunicação, Relações Institucionais e Responsabilidade Social da Accor.

A executiva apresentará as iniciativas da empresa voltadas para o público LGBTI+ durante o #TRENDING “Diversidade e inclusão na hotelaria” no dia 14.

Em 2017, a Accor se filiou ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e em 2019 realizaram recrutamento específico para transgêneros em parceria com entidades que promovem a diversidade, como a Mais Diversidade. Ela também apóia a Parada do orgulho LGBT de São Paulo e de cidades do interior do estado.

Em 2020, a companhia foi considerada uma das melhores empresas para o público LGBTI+ trabalhar, ficando na 4ª posição do Ranking Great Place to Work (GPTW) LGBTQI+ 2020. 

“Promovemos uma série de programas voltados para esse público. Uma das nossas ações que resultou em sucesso foi a criação de uma cartilha para as nossas equipes sobre como receber bem o hóspede LGBT”, destaca.

Salim Khouri, Head de Talento e Diversidade América do Sul da Ford Motors, participará do debate “Habilidades Socioemocionais” no dia 15. Para ele, atualmente as empresas contratam motivadas pelas habilidades técnicas dos candidatos, mas demitem devido aos seus comportamentos.

“O mundo de hoje pede que a gente foque em novas habilidades e competências comportamentais. O aspecto técnico vai se transformar a cada dia com as novas tecnologias e com o mundo digital. Temos que aprender constantemente uma nova forma de fazer as coisas, mas os aspectos comportamentais permanecem pela vida inteira”, afirma.

Outro ponto que ele pretende abordar é a importância do autoconhecimento e da inteligência emocional.  “Você só vai conseguir ir para outro momento, seguir para outro patamar, se você conseguir administrar tudo isso dentro de você”, defende.

No mesmo dia, o Dr. Eduardo Oliveira, CEO da Saúde iD, mediará o painel “Médico a um Clique”, que discutirá o papel da telemedicina, muito utilizada durante a pandemia. “Nós temos uma demanda reprimida na saúde e vamos precisar de uma utilização muito coerente dos recursos no pós-pandemia para absorver essa demanda sem tantos impactos, seja na saúde das pessoas ou nos custos das empresas”, esclarece.

De acordo com o gestor, durante o período de crise gerado pelo novo coronavírus os setores de urgência e emergência foram os mais utilizados. “Nós tivemos muitos acessos ao pronto-socorro e a telemedicina auxiliou muito as pessoas que estavam em isolamento, tanto médicos como pacientes”.

Ele também participará do debate “O que você aprendeu?” sobre o gerenciamento da saúde corporativa depois da pandemia. Nesse caso, ele destaca que  as empresas precisam se reinventar e se diversificar, criando novas formas de transpor os desafios do momento atual. “Ao final, aquelas que de fato conseguiram se adaptar saem com um aprendizado e capacidade de retomada no período após a pandemia”, pontua.

Leandro Figueira. Crédito: reprodução

Outro executivo que está com a presença confirmada é Leandro Figueira Neto, diretor de RH do Grupo Marista. Ele integrará a discussão “A cultura a distância. E em dia”, cujo foco será a manutenção da cultura organizacional em um cenário pautado pelo home office.

Figueira diz que pretende explicar como o grupo conseguiu manter viva no dia a dia as iniciativas do trabalho presencial que identificavam a cultura da empresa. Ele falará também das experiências do Grupo Marista que foram bem-sucedidas e que serão mantidas. “Fizemos todo o processo de revisão do nosso planejamento estratégico de forma totalmente remota, usando metodologias ágeis com uma série de métodos de interação à distância, como post-its virtuais”, diz.

“Nós estamos fazendo uma transformação digital no grupo para que as pessoas possam resolver mais coisas por aplicativos, mas o atendimento ao cliente presencial será feito no dia a dia”, ressalta.

A organização, que hoje tem cerca de 80% da sua força de trabalho de 12 mil colaboradores trabalhando de forma remota, determinou que após a pandemia o home office será feito três vezes por semana, exceto para os professores. Segundo o diretor, o futuro será híbrido com o trabalho presencial convivendo com o remoto.

“Muita gente apostava que o futuro da educação seria 100% remoto, mas percebemos que isso não acontecerá. Percebemos que as pessoas querem um ambiente diferente para a educação, ter a tecnologia (laboratórios, realidade virtual), mas também querem ter a convivência com os colegas, a troca de experiência”, afirma. (por Raul Galhardi)

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