#FMRHTECH

“Não precisamos ficar doentes para mudar hábitos e estilos de vida”

Monitoramento personalizado e soluções customizadas são estratégias para promoção do bem-estar e evolução da saúde corporativa

de Jussara Goyano em 18 de novembro de 2021

“Se antes nós já estávamos conectados, com a Covid-19 nós passamos a trabalhar ainda mais horas na frente do computador. Com isso, eu entendo que um dos maiores desafios das empresas será diagnosticar esses impactos e tratar as consequências desse novo ambiente digital para a saúde das pessoas”, destaca Angélica Consiglio, CEO da Planin.

Foi com essa provocação que Angélica Consiglio iniciou a condução do painel “Bem-estar do outro lado da tela”, realizado durante o Fórum Melhor RH TECH. Participaram da conversa Sheila Ceglio, Diretora de Recursos Humanos da Pfizer e Vera Bejatto, CEO da Avatar da Saúde.

Para Sheila Ceglio, a preocupação principal das empresas já foram com a ergonomia e as doenças relacionadas a esta questão, mas agora o principal desafio é propor ferramentas de apoio emocional e psicológico para as pessoas. Além disso, ela defende que o RH deve utilizar cada vez mais os dados na tomada de decisões. “Os dados sempre estiveram com o RH, essa é uma área que teve sempre muita qualidade na captação dos dados, mas talvez nós tivéssemos menos apetite para ter insights através desses dados”, explica.

Na perspectiva de Vera Bejatto, o trabalho em frente a tela do computador, intensificado ainda mais durante a pandemia, trouxe consequências para o organismo dos colaboradores. Ela defende que é fundamental que as equipes de RH busquem entender como estão esses colaboradores por meio de um mapeamento geral. 

Flexibilização em mente

“Não precisamos ficar doentes para mudar hábitos e estilos de vida que não são saudáveis”, alerta Bejatto. Para ela, democratizar o acesso as informações relacionadas a saúde é essencial, além de possuir ferramentas de avaliação que possam auxiliar setores de recursos humanos e médicos com indicadores importantes.

Na experiência de Sheila Ceglio, as melhores práticas de bem-estar do colaborador precisam ter em mente a flexibilização. “Temos melhores práticas quando conhecemos a nossa população, já que não adianta ficar criando programas que não conversam com seu público. Na Pfizer nós temos uma grande variedade de práticas, pois é impossível ter um padrão que agrade a todo mundo”, relata. 

Possibilidades customizadas

A diretora de RH da Pfizer reforça também a importância de estratégias que permitam o colaborador acessar aquilo que ele necessita, como a própria telemedicina e também informações que possam ajudar no apoio financeiro, planejamento familiar e questões de ergonomia.

“Em uma organização como a Pfizer, onde trabalham muitas pessoas, você tem diversas realidades. Existem  pessoas que moram em um local com condições de ter um escritório onde ele vai trabalhar no conforto do lar e pessoas que não tem. Por isso é necessário oferecer possibilidades diferentes e customizadas de acordo com o problema que ela tem”, conclui Sheila Ceglio.

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