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Trabalho e vida pessoal na balança

Estratégias que surtem efeito na produtividade, no bem-estar e na moticação são tema de painel do 4° Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa

de Redação em 20 de setembro de 2024
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Líderes de RH e especialistas discutiram a importância do equilíbrio entre vida profissional e pessoal, no 4° Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa, no final de junho, promovido pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação e pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação. O debate abordou temas como a atração e retenção de talentos, geração de propósito e engajamento das equipes, colocando na balança os fatores que impactam essas questões.

O painel “Eu em equilíbrio – O desafio de apoiar equipes no balanço entre carreira e vida pessoal”, contou com a presença dos executivos Alessandra Magnavita, coordenadora de Desenvolvimento de Talentos da Seguradora Zurich; Danielli Bortolamedi, gestora de RH da Leão Alimentos e Bebidas; e Daniele Conrado, head de Pessoas e Organização da Naturgy.

O entendimento geral, quando se discute esse equilíbrio, foi de que o que está em pauta é a satisfação so colaborador com a própria vida, que pode ser entendida como felicidade. Sobre isso, “onde está esse tal de bem-estar? No trabalho? Na família? No desenvolvimento pessoal? Na construção de um legado?”, questionou Daniele, sobre o que ela diz não existir resposta certa. Um ponto consolidado, porém, é de que o balanço entre o pessoal e o profissional deve ser levado em conta.

A executiva acredita, no entanto, que sem o apoio das empresas fica difícil equilibrar a balança. É preciso entender até que ponto a cultura corporativa ainda é um diferencial, e quais estratégias ainda surtem efeito na produtividade e na motivação. “Sem diretrizes específicas, uma cultura que valorize o bem-estar… sem isso fica difícil para as equipes encontrarem um equilíbrio saudável”, entende.

Alessandra também acredita que o equilíbrio pessoal e o profissional têm de estar na agenda das empresas, dos executivos aos líderes. Muitas vezes a pressão por resultados, a falta de definição por prioridades, processos muitas vezes manuais que demandam muito tempo, tem que ser discutido pelas empresas. “O home office, por exemplo pode ser uma armadilha, ao não estabelecermos limites entre o trabalho doméstico, o cuidado dos filhos e a execução das tarefas profissonais. E as pessoas acabam se sentindo mais cobradas dentro de casa”.

Para Danielli, o principal desafio nesse sentido é entender que há essa linha tênue entre as esferas pessoal e profissional da vida. Para que o equilíbrio seja efetivo, o trabalho e o lazer devem caminhar juntos. A integração das novas tecnologias e os novos modelos de trabalho, incluindo o híbrido, podem gerar stress nesse sentido, tornando o trabalho uma pauta sempre presente na esfera pessoal, com metas e entregas sempre lembradas por estarmos em contato com dispositivos que hoje também as gerenciam. “Embora as tecnologias tragam muitos benefícios, podem dar a sensação que o trabalho nunca termina, prejudicando o tempo dedicado ao descanso”.

Alessandra, por sua vez, traz comentários que sugerem que a chave da mudança pode estar nas novas gerações. “Elas valorizam menos status, mas valorizam muito ter tempo para o lazer, ter flexibilidade de horário”, entre diversos outros benefícios que demonstram a preocupação dos jovens profissionais com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, que podem impactar a cultura e as estratégias para atração e retenção de talentos. “Hoje em dia o fator decisório é o trabalho remoto”, lembra a executiva, sobre uma preocupação presente não só entre os colaboradores de menores faixas etárias.

Assista aqui ao primeiro dia do Fórum.

Assista aqui ao segundo dia.

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